person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Levanta FavelA inicia circuito de apresentações e oficinas em seis bairros da capital

Começa hoje a temporada que inclui oficinas de teatro de rua e apresentações da peça “Maria, Suas Filhas e Seus Filhos”

Espetáculo de rua narra a trajetória de uma família de retirantes ao longo dos anos | Foto: Ramiro Sanchez / Divulgação / CP

O projeto "Teatro de Rua Pra Resistir e Pra Lutar", iniciativa da Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA irá realizar, no mês de março, uma série de apresentações do espetáculo “Maria, Suas Filhas e Seus Filhos”, além de oficinas de teatro de rua em diferentes bairros de Porto Alegre. As atividades irão ocorrer aos finais de semana nas comunidades do Arquipélago, Chapéu do Sol, Lami, Mário Quintana, Passo das Pedras e Pitinga de Porto Alegre.  

As apresentações teatrais irão ocorrer nos dias 12, 19 e 26 de março e 2, 9 e 16 de abril, aos domingos. As oficinas serão ministradas nos dias 11, 18, e 25 de março e 1, 8 e 15 de abril, sempre aos sábados, com entrada franca. Interessados a partir de 13 anos podem se inscrever no local. Este projeto está sendo realizado com recursos do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Fumproarte). 

Escrita e dirigida pelo grupo Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA, o texto é baseado na peça “Maria e seus Cinco Filhos”, do dramaturgo catarinense João Siqueira. Com forte conteúdo de crítica social, a montagem busca promover reflexões sobre as desigualdades sociais e seu impacto no cotidiano das pessoas. No elenco, estão: Pâmela Bratz, Danielle Rosa, Ricardo Padilha, Merlin Morlos, Thomaz Rosa e Andrea Sparremberger.

O espetáculo é uma fábula brasileira moderna sobre a pobreza no Brasil. Maria foge do campo com suas filhas e seus filhos por não conseguir pagar o armazém e acaba trabalhando como lavadeira para sustentar a família, começando uma divertida história de sobrevivência. Cada uma das personagens aponta suas contradições e ideologias, questionando o sentido do êxodo rural, da marginalidade e da prostituição. 

O estudo dramatúrgico passou por uma pesquisa de linguagem com base em improvisação teatral, estudos de Bertolt Brecht, teatro popular de Augusto Boal e a técnica do Teatro do Oprimido. Os figurinos têm como referência e inspiração tipos do Brasil, como lavadeiras, marginais, prostitutas e pedreiros. Músicas foram especialmente criadas para compor, de maneira orgânica, com a proposta dramatúrgica. A narrativa dramatúrgica se desenvolve não linearmente. 

Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais da iniciativa.

Correio do Povo