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Verão

Especial

Livro coloca jornalistas diante do espelho ao refletir sobre as narrativas independentes

Lançamento de ‘A origem da Mídia Ninja no discurso dos jornalistas’ acontece oito anos depois das Jornadas de Junho de 2013

Ao mesmo tempo que mostra a identidade frágil da categoria, autor comprova que é possível reinventar o jornalismo, conciliando antigos e novos tipos de narrativas.

Com “A origem da Mídia Ninja no discurso dos jornalistas”, Marcello Riella Benites aponta possíveis causas das transformações sofridas pelo jornalismo brasileiro a partir das jornadas de junho de 2013, que incluem o fortalecimento das narrativas midiáticas independentes e as novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs). O lançamento ocorre nesta terça-fira, às 18h, pelo YouTube, contando com painel com o autor, que é mestre e doutorando em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), de Campos de Goytacazes (RJ).

Jornalista formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO / UFRJ) e com quase 30 anos de experiência profissional, Benites teve coragem de olhar o próprio ofício de forma crítica. Ao mesmo tempo que mostra a identidade frágil da categoria, comprova que é possível reinventar o jornalismo, conciliando antigos e novos tipos de narrativas. Acessível e atraente a todos os públicos, o trabalho parte de um questionamento: como os jornalistas formados e atuantes nos veículos tradicionais receberam, há oito anos, a grande novidade das narrativas independentes, em especial da Mídia Ninja? A partir de artigos publicados no site Observatório da Imprensa, pioneiro na crítica da mídia no país e naquele período ainda liderado por Alberto Dines (1932-2018), a publicação analisa o discurso desses profissionais sobre os "Ninjas". Portando celulares conectados à internet, os jovens integrantes do grupo eram muitas vezes os únicos a conseguir registrar ao vivo as Jornadas de Junho de 2013. Os veículos tradicionais com frequência viam os manifestantes como desordeiros, sendo algumas vezes até hostilizados nos protestos.

“Benites, com um texto fluido e bem construído, traz uma importante contribuição ao debate sobre as narrativas midiáticas independentes. O livro não só lança luz sobre questões em torno da crise de identidade do jornalismo profissional, mas também dá pistas para entendermos o atual momento”, explica o jornalista e professor da Uerj e UFRJ, Marcelo Kischinhevsky, na apresentação da obra.

 

Correio do Povo