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Verão

Especial

'Macabro' é o primeiro filme nacional inédito lançado no circuito de drive in

Primeira sessão ocorre hoje em São Paulo

O ator Renato Goés interpreta um policial em 'Macabro' | Foto: Pandora Filmes / Divulgação / CP

O filme brasileiro "Macabro" é inspirado na história real de Ibraihim e Henrique de Oliveira, os “Irmãos Necrófilos”, que nos anos 90 foram acusados de brutais assassinatos de oito mulheres, um homem e uma criança, na Serra dos Órgãos, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. O filme teve estreia nacional durante a 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, foi exibido no Festival Internacional de Cinema do Rio e sua estreia internacionalmente foi na competição oficial do Festival de Austin no Texas, premiado como melhor filme, na categoria “Dark Matters” do Austin Film Festival, além de ter vencido o prêmio de melhor filme pelo júri popular no Brooklin Film Festival, em junho de 2020. A sessão de hoje ocorre no Belas Artes Drive in em São Paulo.

Os crimes narrados no filme foram amplamente noticiados na mídia nos anos 90, quando assassinatos em série cometidos por dois jovens irmãos, envoltos em lendas e histórias sobrenaturais, contadas pelos próprios moradores. A captura destes criminosos foi uma das missões mais longas e difíceis da história do BOPE. O filme adota esse ponto de vista, ao acompanhar o sargento Teo (Renato Goés), um policial que nasceu na região e passa por uma crise profissional e ética, quando é designado para a busca pelos suspeitos escondidos na Mata Atlântica. 

Conforme informa a distribuidora Pandora, a ideia de fazer "Macabro" surgiu em 2009, quando o diretor Marcos Prado teve acesso a detalhes sobre o caso. O roteiro, escrito por Lucas Paraizo e Rita Gloria Curvo, é fruto de uma extensa pesquisa por parte dos roteiristas e do próprio diretor, em fóruns, processos, autos de julgamentos, entrevistas com moradores da região e com o próprio acusado, Henrique de Oliveira.  

O longa-metragem foi rodado numa região próxima onde os crimes aconteceram e que até hoje está na memória e no imaginário de quem vive naquela localidade. Também aborda o ambiente em que os dois garotos viveram, com constante violência doméstica. Acabaram por viver na floresta, para fugir da bruta realidade a qual eram expostos dentro da própria família e da comunidade onde nasceram, tornando-se quase selvagens. 

Adriana Androvandi