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Verão

Especial

Macarenando Dance Concept comemora cinco anos com programação especial em Porto Alegre

Grupo fará apresentações na Capital desta sexta até o domingo

Coletivo tem apostado no bom humor e em experiências originais para se aproximar do público | Foto: Gui Malgarizi e Dani Dutra / Divulgação / CP

Desta sexta até domingo, o Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n°) sediará a programação especial, alusiva aos cinco anos de trajetória do Macarenando Dance Concept. Hoje, às 21h, tem “Abobrinhas Recheadas: Dance a letra”. No sábado, às 10h, “Conversas Macarenando (Sala de Oficinas Multipalco); às 18h, “Abobrinhas Recheadas: Rei Roberto” e às 21h, “Dance a Letra...Caetano. O encerramento será com “Das Tripas Sentimento”, baseado no sentimento contido na obra de Elis Regina, domingo, às 18h. 

O coletivo coordenado por Diego Mac e Gui Malgarizi tem apostado no bom humor e em experiências originais para se aproximar do público, mobilizar pessoas e provocar mudanças. O início foi com a pesquisa de “Cem Formas para o Amor”, que relacionava a dança e o romantismo clichê, tão desgastado. A ideia era trabalhar com a dança que está no mundo, tentando ressignificá-la.

Humor e dança

Paralelamente os membros do grupo estudavam a dança relacionada ao humor, em “Abobrinhas Recheadas”, com vários jogos baseados na improvisação. Destacando um deles, “Abobrinhas Recheadas, Dance a letra” traz coreografias a partir de gestos literais, de músicas do imaginário popular, que se transformou em outras montagens, em 16 temporadas. 

Em 2017, Caetano Veloso foi o tema, a partir da percepção de que questões mais densas pediam passagem. No mesmo ano fizeram uma encenação imersiva de terror, “Casa do Medo”, na Casa Tony Petzhold. Em 2018, foi a vez de compor Roberto Carlos, no mesmo modelo da literalidade. Mostras de oficinas vieram a seguir, assim como Conversas Macarenando. Bastante presente nas redes sociais, produziram um e-book. 

A busca pela independência marcou a trajetória do grupo, com 15 integrantes, que sabe da importância de editais e políticas de fomento, mas foi atrás de ferramentas e investiu no planejamento e espírito de equipe. Vale destacar que “Das Tripas Sentimento” se baseia em montagem feita há 19 anos, que cultua a memória da MPB por meio da dança. “Mais que um ponto de partida, é um ponto de encontro. O que podemos resgatar da luta de uma artista que queria ser respeitada e se pautava pela liberdade de discurso e pensamento”, fala o dramaturgo da obra, Gui Malgarizi. 

Vera Pinto