O passeio pela herança dos compositores vienenses inicia-se no século XX. Integrante da chamada Segunda Escola Vienense, Webern foi um dos discípulos de Arnold Schoenberg, que no início do século XX promoveu rupturas com a tradição musical desenvolvida até então. A sua produção viria radicalizar os ensinamentos do mestre. Rejeitando o sistema tonal no qual as obras dos últimos séculos vinham se ancorando, ele desenvolve uma música que prima pela imprevisibilidade.
A volta ao século XIX é com a composição de Mahler e as rupturas dos primórdios do século XX. Romântico em sua inspiração, foi moderno em sua linguagem e expressão. Para interpretar “Lieder eines fahrenden Gesellen” (“Canções de um Viajante”), a orquestra contará com o barítono uruguaio Alfonso Mujica. Para encerrar, o programa chega à Primeira Escola Vienense, no apogeu do classicismo, com a obra de Haydn, perfeita nas relações tonais.
Martin nasceu em Zurique, na Suíça. Estudou no Conservatório de Música de Genebra, depois em Paris, e na Escola Superior de Música de Viena. Seu repertório vai do contemporâneo a Handel, Beethoven, Wagner, Debussy e Ravel; da música do século XVIII à Segunda Escola Vienense.
Correio do Povo