Participam 14 artistas relevantes, fundadores dos Clubes de Porto Alegre e Bagé, com obras no acervo da instituição, que se destacaram por produzirem gravuras ligadas à estética do realismo socialista, marcadas por ampla contestação social. São eles: Anico Herskovits, Arlete Santarosa, Carlos Scliar, Chô Dorneles, Cris Rocha, Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti, Jair Dias, Nelson Jungbluth, Otacilio Camilo, Paulo Chimendes, Suzana Sommer, Vasco Prado e Xico Stockinger.
A ideia surgiu em 1948, quando Vasco Prado e Carlos Scliar se encontraram com o mexicano Leopoldo Mendes, no Congresso Mundial de Intelectuais em Defesa da Paz, na Polônia. O artista liderava o Taller de Gráfica Popular, na cidade do México, com artistas que usavam a gravura para divulgarem mensagens de contestação política. A dupla de artistas gaúcha fundou, em 1950, o Clube de Gravura de Porto Alegre e em 1951, Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues criaram o de Bagé, nos mesmos moldes.
Correio do Povo