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Verão

Especial

Montevidéu recebe a primeira Bienal de Arte Contemporânea da América do Sul

Dezesseis países participam da mostra que segue até 23 de novembro

Ao todo, são mais de 100 exposições | Foto: Divulgação / CP
A primeira Bienal de Arte Contemporânea da América do Sul foi inaugurada nesta quarta-feira em Montevidéu, no Uruguai, uma das 32 cidades dos 16 países que se conectarão com as atividades. "É a mostra mais significativa para todo o âmbito da cultura sul-americana", disse o sociólogo argentino Aníbal Jozami, diretor da Bienalsur e reitor da Universidade argentina Tres de Febrero. Ele também destacou o caráter de integração regional promovido pelo evento, que ocorre até 23 de novembro.

"Nós planejamos desde o começo que iria ser um instrumento de política regional, de integração regional", afirmou. O evento reunirá artistas que trabalham em diferentes formatos, desde o pictórico tradicional até as instalações, passando por documentários, com a particularidade de que interconectará os 84 espaços dedicados às exibições em todo o mundo, permitindo a cada espectador acessar a totalidade da mostra.

"A importância da interconexão não é um mero jogo tecnológico", destacou o diretor da mostra. Pretende "que se dê uma interrelação cultural entre os países da América do Sul, que até o momento não existe", enfatizou Jozami, destacando a importância do "conhecimento mútuo" para "todos se sentirem parte de um mesmo processo cultural".  O objetivo de divulgar a arte sul-americana também é central para os organizadores.

Assim, a Bienalsur tem como meta revolucionar a prática das Bienais realizadas até agora. Pela primeira vez na história um grupo de nações une esforços para realizar um evento desse tipo (não uma cidade ou um só país) e, além disso as múltiplas atividades são realizadas em países de diferentes continentes, e ao mesmo tempo. O evento é antes de tudo uma grande plataforma de reflexão sobre a arte contemporânea. “Artistas, curadores, investigadores, gestores e colecionadores, comprometidos em democratizar o acesso à cultura, são os grandes protagonistas ”, sublinhou Jozami.

AFP