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Especial

Morre, aos 80 anos, Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc-SP

Ele foi um dos mais importantes produtores culturais do Brasil e estava à frente da Diretoria Regional da instituição desde 1984

Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo e especialista em ação cultural | Foto: YouTube / Reprodução

Morreu na noite deste domingo, 29, aos 80 anos, Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo e especialista em ação cultural. A informação foi divulgada pela instituição e nas redes sociais de Miranda. A página destacou os 55 anos de dedicação ao Sesc paulista, onde esteve à frente da diretoria regional desde 1984.

O velório é nesta segunda-feira, dia 30, das 9 às 14 horas, no Sesc Pompeia, Rua Clélia, 93, São Paulo. A cerimônia de cremação será às 17 horas no Cemitério Horto da Paz, Rua Horto da Paz, 191, Itapecerica da Serra. 

"Neste momento de grande consternação para todos nós, em nome da Presidência, do Conselho Regional e do corpo de funcionários do Sesc SP, prestamos nossa solidariedade e sinceros sentimentos à família e aos amigos de Danilo, e nossa homenagem ao querido diretor e companheiro", declarou a instituição. A causa da morte não foi informada.

Natural de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Miranda estudou no seminário dos jesuítas, em Friburgo (RJ), na adolescência. Posteriormente, estudaria filosofia e sociologia. "Do ponto de vista do acúmulo da experiência, me considero privilegiado. Tive uma infância muito ativa e feliz, uma formação razoavelmente sólida, e uma vida profissional também bastante variada. Minha vida foi sempre divertida", disse ele à Revista E, do Sesc, em abril, por ocasião dos seus 80 anos.

Falando sobre a sua trajetória, comentou também sua perspectiva de futuro. "Eu, sobretudo, acredito no futuro - pessoal e coletivo - e me coloco como alguém que, dentro do meu pedaço, batalho por um mundo melhor. Não pretendo fazer nada muito extraordinário do ponto de vista político, cultural ou social, mas, a partir das minhas experiências, espero colaborar para que a gente melhore as coisas para todo mundo", disse à publicação.

Ao <b>Estadão</b>, comentou em maio sobre os planos de inauguração de novas unidades. "Vamos chegar a um público cada vez maior. Chegar a mais cidades e mais bairros onde não estamos ainda. E com uma programação viva", afirmou na oportunidade.

Questionado na revista do Sesc sobre o País, destacou o papel da cultura. "O Brasil tem condições de melhorar as coisas para o futuro, mas tudo isso envolve política, sim, envolve economia, sim, mas envolve, sobretudo, a cultura e o convencimento a respeito de quem nós somos. E que papel temos nós - os brasileiros comuns - nisso? Temos que colaborar na nossa atividade, no nosso dia a dia. Eu, pessoalmente, tenho o privilégio e a responsabilidade de atuar no nível pessoal e de colaborar no nível institucional para, quem sabe, alcançarmos um futuro menos desigual."

AE