person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

“Motorrad” foi o Brasil no Canadá

Após a exibição, o diretor Vicente Amorim permaneceu em sala para dialogar com os espectadores

Após a exibição, o diretor Vicente Amorim permaneceu em sala para dialogar com os espectadores | Foto: Marcos Santuário / Especial / CP
Neste final de semana serão conhecidos os vencedores do júri popular e do júri da crítica, dois dos mais importantes espaços de julgamento em meio às centenas de Filmes que serão exibidos até este domingo no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF). Em meio às produções de várias partes do mundo, nesta 42ª edição do Tiff o único longa totalmente brasileiro é “ Motorrad”, dirigido por Vicente Amorim (o mesmo de “O Caminho das Nuvens” e “Corações Sujos”.

Exibido, como as demais produções, em diferentes cinemas e dias, o filme brasileiro contou, com a presença do diretor, como na exibição do Scotiabank 4 desta semana. Depois de apresentar o filme, mistura de terror, ação e algo sobrenatural, ao estilo “Motoqueiro Fantasma” (sem tanto fogo) Amorim permaneceu em sala para dialogar com os espectadores e já colhe as primeiras impressões, duvidas e surpresas. Quem reconhece os seus trabalhos anteriores percebe logo a diferença da narrativa e das escolhas estéticas, amparadas, sem duvida na origem dos quadrinhos a que a trama remete.

O filme que começa com Hugo (Guilherme Prates) tentando roubar peças para sua moto num ferro-velho. Dai em diante muita motocicleta, trilhas e confronto entre a alma motoqueira e o sobrenatural. Rodado em quatro semanas, o filme nasceu da cabeça de LG Tubaldini Jr., conhecido como Tuba, e o filme acabou sendo produzido pro grupo, incluindo André Skaf e o roteirista LG Bayão.

Sem dúvida tem um gênero marcado no filme, ainda que se proponha a atingir um público maior. Um bom momento para Amorim e equipe, mostrando seu trabalho no palco de um dos mais importantes festivais de cinema do mundo. Mas o Brasil poderia ter recebido maior espaço por parte da organização, pois a produção de filmes brasileiros teve novamente um ano fértil de filmes de 2026 até agora, e que valem a pena ser mostrados para o mundo, dando a conhecer realmente o momento criativo do cinema no país.

Marcos Santuário