O projeto 2ª Maluca, produzido por Márcio Ventura, o “Rei Magro”, tem mais uma edição nesta segunda-feira, com show da banda pernambucana Mundo Livre S/A, que está lançando seu oitavo álbum de estúdio, o politizado “A Dança dos Não Famosos”, sucessor de “Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa”. O show será no Ocidente, na rua João Telles, esquina com Osvaldo Aranha, a partir das 22h − a casa abre às 21h.
A 2ª Maluca está em seu vigésimo ano e surgiu influenciada por um projeto que acontecia nos anos 1980/90, chamado “Segunda sem Ley”. “A ideia é fazer shows numa noite diferente, abandonada, onde não há o costume de apresentações, sem concorrências”, afirma Ventura. O projeto passou por várias casas, desde o Dr. Jeckyll, Garagem Hermética, Manara, Opinião e desde 2017 no Ocidente. “A intenção inicial era oportunizar que novas bandas mostrassem seus projetos, além do espaço proporcionado também a outras bandas com trabalhos consolidados, apesar da pouca estrutura do local”, lembra o produtor sobre o Dr. Jeckyll, que tinha um espaço reduzido. “Com o tempo e a demanda de público, foi necessário procurar locais maiores, como o Manara e o Opinião, mas há alguns anos se fez necessária a busca por espaço menor novamente, e o Opinião veio a calhar’, conta ele.
Nestes anos de 2ª Maluca, se apresentaram, entre outros, bandas locais como Bidê ou Balde, Graforreia Xilarmônica, Júpiter Maçã, Cachorro Grande, Pata de Elefante, Locomotores, Cartolas, Identidade, DeFalla, Júlio Reny e nacionais, como Blues Etílicos, Garotos Podres, Los Hermanos, Nação Zumbi, Mukeka di Rato, Matanza, B Negão, Vanguart, Móveis Coloniais de Acaju e Ratos de Porão. “Ah, em 2002, foi gravado o CD ‘Ao vivo 2ª Maluca’, com oito bandas gaúchas", relembra Magro.
“Temos também a 2ºª Maluca Itinerante, que rola eventualmente em outras cidades. Já passamos por Caxias do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Florianópolis", finaliza Ventura.
Chico Izidro