"Esta foi uma oportunidade para ensinar ao público sobre a importância de verificar a autenticidade das raras peças bíblicas, do elaborado processo de análise assumido e do nosso compromisso com a transparência", disse o curador-chefe do museu, Jeffrey Kloha.
Os Pergaminhos do Mar Morto, que incluem os manuscritos mais antigos conhecidos da Bíblia dos hebreus, datam do século III antes de Cristo ao século I depois de Cristo. Os cerca de 900 rolos foram descobertos entre 1947 e 1956 em cavernas de Qumran, sobre o Mar Morto. Os cinco fragmentos em questão estavam em exibição desde a inauguração do museu, em novembro de 2017, mas foram etiquetados com uma advertência de que havia um processo de investigação sobre sua legitimidade.
Em abril do ano passado, o museu enviou cinco de suas 16 peças dos Pergaminhos do Mar Morto ao Federal Institute for Materials (BAM) da Alemanha, que após estudos não confirmou sua autenticidade. Segundo o pesquisador Kipp Davis, da Trinity Western University, "ao menos sete fragmentos da coleção dos Pergaminhos do Mar Morto são imitações modernas". O museu substituiu as cinco peças em exposição analisadas na Alemanha por outras três, que também passam por uma revisão.
AFP