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Verão

Especial

Musical inspirado no misticismo de Jim Morrison chega a Porto Alegre

Nesta sexta e no final de semana, Theatro São Pedro recebe peça idealizada por Eriberto Leão

Espetáculo reúne 11 clássicos do The Doors | Foto: Facebook / Reprodução / CP
Um espetáculo-show inspirado na obra poética de um dos maiores ícones do rock, Jim Morrison, chega a Porto Alegre para apresentações em curtíssima temporada. Nesta sexta e no final de semana, “Jim”, protagonizado por Eriberto Leão, será performando no Theatro São Pedro (Pç. da Matriz, s/nº), às 21h, 20h, 18h, respectivamente. Os ingressos custam entre R$ 50 e R$ 80 e podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteira do local.

O musical de Walter Daguerre conta a história de João Mota, um homem que não conheceu o vocalista do The Doors, mas teve sua vida pautada por suas ideias. Na trama, ele está diante do túmulo do cantor, no cemitério PèreLachaise, em Paris, onde pretende se matar. Entretanto, seu plano é interrompido pela presença do espírito de seu ídolo e a aparição de uma misteriosa mulher, interpretada por Renata Guida, que representa diversas formas do feminino: a esposa de João, a ex-mulher do músico e também a mãe Terra .

“Quando comecei a pesquisar, descobri um Jim Morrison que não imaginava e que muita gente não sabe quem é, então vimos que precisávamos trazer uma outra ideia do Jim para o público”, detalha Eriberto, que também idealizou o musical, Ao todo, são 11 canções clássicas do The Doors, como “Ligth My Fire”, “The End”, “Riders on the Storm”, cantadas ao vivo. Não quero contar a história dele, interpretar sua biografia. A única coerência que me interessa é em relação à poesia do Jim. A grande luta da vida dele era para ser reconhecido como poeta”, relata Eriberto.

O texto dá enfoque ao lado poético e simbolista de Morrison, conhecido por performances intensas e teatrais, letras recheadas de simbolismo, referências ao xamanismo e uma personalidade selvagem. Além disso, funciona como uma homenagem ao cantor, pois traz suas referências ideológicas não apenas por meio de seus versos, mas daqueles de seus ídolos da literatura, como Wiliam Blake, Baudellaire, Rimbaud e Nietzsche. 

Correio do Povo