"O que eu quero dizer é que ele foi eleito", continuou. Ao invés de declarar apoio a outros candidatos, a vencedora do Oscar em 2002 por seu papel em "As Horas", disse que se preocupa com questões específicas, não com pessoas em particular. "Eu normalmente resisto a comentar sobre política, seja nos Estados Unidos ou na Austrália, onde nasci. Hoje posso dizer que estou comprometida com uma causa, que é a luta feminista".
Embaixadora da Boa Vontade da ONU, a artista de 49 anos disse que faz "levantamento de fundos para o câncer de mama e de ovário, porque isso é algo que afetou minha família profundamente. Esses são os problemas aos quais eu estou muito apegada". Quanto à política australiana, seu país de origem foi envolvido em uma batalha sobre a legalização do casamento gay, ela disse que é fazor da liberdade de amar: "acredito em permitir que as pessoas que se amam compartilhem suas vidas. Eu realmente acredito que devemos ficar fora das decisões das pessoas. Eu amo quando as elas se amam".
As declarações de Nicole causaram controvesas nas redes sociais. Enquando usuários pró-Trump elogiaram a coragem da atriz em "falar o que precisava ser dito" e a parabenizaram pela eloquência no comentário, apoiadores do Partido Democrata disseram que a fala da atriz era controversa. "Ela diz que defende o direito das mulheres, mas pede apoio a um machista", tuitou uma internauta.
Correio do Povo