person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

No plano da Califórnia de reabrir a indústria cinematográfica, Hollywood é o 'desafio'

Los Angeles é o epicentro da maioria das produções e também da pandemia no estado

Warner Bros propõe construir teleférico para letreiro de Hollywood | Foto: Robyn Beck / AFP / CP

A Califórnia divulgará na próxima semana um plano para reabrir sua indústria de entretenimento, no qual o principal desafio está em Los Angeles, epicentro da maioria das produções, mas também da pandemia no estado. 

Os estúdios de cinema e televisão neste estado americano fecharam em meados de março, quando as ordens de confinamento entraram em vigor. 

O governador Gavin Newsom disse nesta quarta-feira (20) que a maioria dos 58 condados da Califórnia "terá a capacidade" de começar a retomada das filmagens seguindo os critérios que serão apresentados na segunda-feira. 

Mas o condado de Los Angeles - lar dos estúdios de Hollywood, com o maior número de produções e cerca de 900.000 empregos no setor antes do fechamento - representa "o desafio". 

"Ainda hoje, das mortes relatadas, um número desproporcional veio deste condado ... Estamos um pouco preocupados, eles estão algumas semanas atrás de todos os outros", disse o governador. 

Sua chefe de gabinete, Ann O'Leary, descreveu Los Angeles como "o maior obstáculo que temos em relação à indústria". 

"Eu não quero amenizar isso ... temos cada vez mais casos na área de Los Angeles e é por isso que vai haver alguns atrasos", disse O'Leary em uma videoconferência com os líderes da indústria do entretenimento. 

O condado de Los Angeles confirmou 40.000 casos positivos da COVID-19 com quase 2.000 mortes, mais da metade dos registrados em toda a Califórnia. 

As autoridades locais divulgaram nesta semana que restaurantes e shopping centers não abrirão suas portas até pelo menos 4 de julho, mesmo quando outras partes do estado começarem a relaxar as restrições. 

O chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, que participou da videoconferência, concordou que "tomar atalhos de segurança" teria "terríveis efeitos a longo prazo" sobre o setor. 

A gigante do streaming já retomou as produções em países como Islândia, Suécia e Coréia do Sul. 

Sarandos disse que as produções com equipes menores, como documentários, poderiam reabrir mais cedo, enquanto os filmes envolvendo multidões exigirão "muita segurança, muita logística". 

A diretora e produtora Ava DuVernay ("Selma") disse que as equipes no set podem ser divididas em grupos menores que operam em momentos diferentes para reduzir os riscos de contágio.

AFP