Enquanto o documentário de Petra Costa, “Democracia em Vertigem”, segue provocando polêmicas ao mostrar, com o foco da diretora, fatos ocorridos no Brasil recente, a Netflix coloca na sua grade de julho novas opções do gênero. Entre elas está “O Contador de Auschwitz”, colocando em cena um julgamento que, em 2015, dominou as manchetes de todo o mundo. No banco dos réus, com 94 anos, estava o “Contador de Auschwitz”, como ficou conhecido o ex-oficial da SS Oskar Gröning, acusado de cumplicidade no assassinato de 300 mil judeus.
Gröning morreu em 2018, depois de enfrentar o julgamento. Ex-membro das SS de Hitler, serviu no campo de extermínio de Auschwitz, entre 1942 w 1944. Depois do julgamento de 2015 o Tribunal Constitucional alemão foi chamado a ratificar ou não a condenação, na Audiência de Lüneburg (norte), ante recurso apresentado contra sua prisão por idade e saúde.
Outro documentário disponível é “Está Tudo nos Números”. Nele, questionamento sobre as previsões numéricas. O documentário aborda os erros e acertos deste método intrigante. Já para o dia 16 de julho está prevista estreia de “O Monstro do Monstro de Frankenstein”. Trata-se de um documentário fictício, em que o ator David Harbour mergulha na história de sua lendária família de artistas e analisa a vida e obra de seu pai, David Jr., o grande astro da peça “O Monstro do Monstro de Frankenstein”. Dia 24 deste mês chega ao streaming “Privacidade Hackeada”, colocando no centro da trama o caso do escândalo da Cambridge Analytica, empresa britânica responsável pelo vazamento e uso de dados pessoais retirados do Facebook.
No universo da comédia, as novidades são “Katherine Ryan: Glitter Room”, e “Whitney Cummings: Can I Touch It?” No primeiro, Katherine fala sobre homens, testes de DNA, assuntos da realeza e outros tópicos em um stand-up gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Já em “Whitney Cummings: Can I touch it?” (dia 30 de julho) a comediante norte-americana decide abordar outras questões delicadas em um show de stand-up.
Correio do Povo