person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Ospa homenageia 100 anos de Piazzolla

Quinto concerto da série Casa da Ospa neste sábado, às 17h, será virtual e presencial

Arthur Barbosa será o maestro da Ospa no fim de tarde deste sábado | Foto: LUCIA MOREIRA / DIVULGAÇÃO / CP

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) presta homenagem ao centenário de Astor Piazzolla no quinto concerto da série Casa da Ospa hoje, às 17h. No repertório, tem espaço também para peça de J.C. Bach, com solo do violoncelista Rafael Honório Sobrinho, e uma obra inédita de Arthur Barbosa, que será o regente da apresentação. O evento transmissão ao vivo pelo YouTube e público presencial limitado a 15% da capacidade da Sala de Concertos da Casa da Ospa.

O concerto contempla sete obras curtas para cordas, começando por duas peças do repertório clássico: “Sinfonietta”, de Harald Genzmer (1909 – 2007), e “Concerto para violoncelo e orquestra em Dó menor, CWYC98”, de Johann Christian Bach (1735 – 1782). A autoria da última obra, atribuída ao filho de Johann Sebastian Bach (1685 – 1750), é motivo de debate entre especialistas. Na peça, Rafael Honório Sobrinho (violoncelo) atuará pela primeira vez como solista à frente da Ospa. Em 2019, Rafael venceu o Concurso para Jovens Solistas do Conservatório de Música da Ospa. “Vim de Foz do Iguaçu, onde não tem orquestra nem teatro, para Porto Alegre, em 2016. Assisti a um concerto da Ospa e achava que estava muito distante. Para a gente que é aluno, a OSPA se torna um símbolo, é onde a gente quer chegar. Estou animado”, conta Rafael.

Em seguida, a Orquestra executa três peças de Piazzolla (1921 – 1992), com arranjos de Arthur Barbosa para orquestra de cordas (as obras do argentino geralmente são compostas para quarteto de violino, piano, bandoneon e contrabaixo): “Introducción al Angel”, “Ave Maria” e “Melancólico Buenos Aires”. De acordo com o maestro, é um recorte de obras introspectivas, melancólicas e menos conhecidas. “Piazzolla é o pai do tango novo, ele internacionalizou e mudou a cara do tango assim como Tom Jobim fez com a música brasileira”, diz. O concerto termina com duas obras de Barbosa: “Incluí a minha primeira obra estreada em Porto Alegre, ‘Toada e Desafio’, em 1997, pela Orquestra da Ulbra, e a mais recente, ‘Choro Breve’, um chorinho simples que integra uma obra maior e eu transformei em um Divertimento”, finaliza.

Correio do Povo