O aspecto sensorial fica por conta do recurso de Realidade Aumentada, em parte das fotos, que permite ao público ouvir o som da água, ver os pássaros e borboletas voando, a água correndo, entre outros. O espectador deve instalar o aplicativo no celular ou tablet - disponível para IOS e Android. Basta fazer a busca por “Dulce Helfer” nas lojas de aplicativos. A seguir é só identificar as obras com a interatividade, se posicionar em frente e curtir as surpresas proporcionadas. A mostra também conta com recursos de acessibilidade e audiodescrição.
“Há uma série de composições de detalhes da natureza que produzem belas texturas, como os reflexos do sol em pedras submersas, a verticalidade gráfica dos juncos e a espuma causada pela poluição na água do esgoto”, afirma a curadora. A preocupação com o meio ambiente é recorrente na trajetória de Dulce, que já focalizou a Amazônia em mostras. Esta mostra segue para o Museu Cachoeira do Sul, em março e para Santa Cruz do Sul, em junho.
Já o livro teve pré-lançamento no último sábado, na Feira do Livro de Porto Alegre. Editado com os mesmos recursos de Realidade Aumentada, traz textos do escritor e cineasta Tabajara Ruas, do presidente da Agapan, Francisco Milanez, do ecologista Leonardo Melgarejo, da diretora do Museu das Águas/RS, Zorávia Bettiol e poesias de Mario Quintana.
Correio do Povo