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Polanski rejeita acusações de estupro na França e estuda ações legais

Defesa informou que cineasta não participará de "tribunal midiático"

Fotógrafa e ex-modelo acusa Polanski de tê-la agredido e estuprado em 1975 | Foto: Thomas Samson / AFP / CP

O cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado pela francesa Valentine Monnier de tê-la estuprado em 1975, rejeita a acusação "com a maior firmeza", disse neste domingo seu advogado, que está estudando uma "ação judicial" em resposta ao testemunho. 

"Polanski rejeita firmemente essa acusação de estupro", afirma Hervé Temime em comunicado transmitido à AFP. "Estamos trabalhando em ações legais para responder a esta publicação", diz o advogado. Temime afirmou que o cineasta, cujo próximo filme "Eu Acuso" sobre o caso Dreyfus estreia quarta-feira na França, "não participará do tribunal midiático". 

Em depoimento publicado na sexta-feira pelo jornal Le Parisien, Monnier, fotógrafa, ex-modelo e que atuou em alguns filmes nos anos 80, acusa Polanski de tê-la agredido e estuprado em 1975 na Suíça, aos 18 anos de idade. Essa acusação se adiciona às de outras mulheres nos últimos anos, igualmente negadas por Polanski. 

Monnier ressalta que não apresentou uma queixa desses fatos, já prescritos, mas decidiu revelá-los publicamente devido à estreia de "Eu acuso" na França. "Gostaria de lembrar que essa acusação aponta para fatos de 45 anos atrás", escreve Termine em sua declaração. 

"Se esses fatos estão prescritos há mais de 30 anos, é também porque, após esse período, é impossível coletar todos os elementos necessários para uma investigação", acrescenta. Monnier no sábado recebeu apoio da atriz francesa Adèle Haenel, 30, que recentemente acusou o diretor Christophe Ruggia de "toques" e "assédio sexual" quando era adolescente. 

AFP