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Por prédio anexo, Margs recebe abraço da comunidade artística

A instituição luta há mais de 20 anos pelo uso do prédio da Antiga Alfândega, no Centro de Porto Alegre

Artistas abraçaram o prédio que fica atrás do Margs, no final da tarde desta quinta-feira | Foto: Guilherme Almeida

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) precisa de espaço. A solução, que está bem perto, ainda é algo distante de se tornar realidade. No fim da tarde desta quinta-feira, a comunidade artística e funcionários do Margs fizeram um abraço simbólico ao prédio da Antiga Alfândega, que fica atrás do museu. É lá que está a solução que possibilitará aos gaúchos o acesso a obras que hoje se encontram escondidas do público. “É uma reivindicação de mais de duas décadas, de várias gestões, de vários governos”, relembrou o diretor-curador Francisco Dalcol.

O prédio pretendido pelo Margs pertencia à Receita Federal. Segundo Dalcol, há alguns meses estava praticamente acertado o uso pelo museu. Entretanto, o Ministério da Saúde acabou ocupando o espaço e o impasse seguiu. “O Estado até tem outro prédio para troca, mas não se conseguiu fazer negociação”, lamentou. O abraço foi a saída para pressionar pela anexação do prédio vizinho. “Temos um acervo de mais de 5 mil obras de arte. O prédio anexo permitiria a visitação pública e espaço para reservas técnicas”, detalhou o diretor-curador, que demonstrou empenho em resolver a situação. “Desde a minha chegada no começo do ano, tomei a causa como minha”.

A artista plástica, que trabalha no núcleo de Restauro, Loreni Pereira de Paula, 54 anos, era uma das engajadas no ato. “O museu está atrolhado de quadros. Precisamos muito deste espaço para o acervo". O diretor do Instituto de Cinema do Rio Grande do Sul, Zeca Brito, também participou do abraço. Para ele, o Margs tem um valor precioso para os gaúchos. “O Margs detém a memória simbólica do RS. Tudo aquilo que os artistas traduziram em imagem e valores, se faz necessário preservar por causa da nossa identidade cultural”, resumiu.

Gabriel Guedes