A comissão julgadora do prêmio, formada por Airton Ortiz (escritor), Marco Aurélio Alves (presidente do Conselho Estadual de Cultura), Patrícia Langlois (diretora do Instituto Estadual do Livro) e Alda Gislaine Rocha da Silva (arquiteta especializada em acessibilidade), analisou cada estande com base em seis critérios. Foram considerados os aspectos visuais de cada barraca, suas condições de acessibilidade, a qualidade da oferta de livros, a apresentação e o atendimento da equipe, as promoções de venda e o envolvimento do participante com a programação.
Sônia Zanchetta, da comissão executiva do CRL, conta que a ideia de estimular os expositores para que trabalhem no sentido de tornar a feira um evento cada vez mais bonito e acolhedor vem sendo incentivado desde o ano passado pela comissão organizadora da Feira. “Neste ano conseguimos tintas para que as barracas fossem pintadas e decidimos valorizar aqueles que pensam no evento como um todo, dando atenção à qualidade do atendimento, dos produtos e da acessibilidade aos estandes de crianças e portadores de necessidades especiais”, diz Sônia.
O Prêmio Jacarandá é mais uma iniciativa do Correio do Povo para valorizar a Feira do Livro, um dos eventos mais tradicionais da história de Porto Alegre. Nos anos 1990, o jornal entregou o prêmio Destaques da Feira do Livro. De 2002 a 2007, promoveu o prêmio Ler é Tudo, que selecionava escolas públicas para receberem acervos para suas bibliotecas. A promoção era patrocinada pelo Banrisul e as coleções eram meticulosamente escolhidas por curadores literários, com foco na qualidade e não na quantidade. Em cinco anos, segundo o Departamento Comercial do Correio do Povo, foram distribuídas 40 bibliotecas para escolas públicas gaúchas, numa média de oito bibliotecas por ano.
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