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Prêmio Oceanos recebe inscrições de 28 países diferentes

Na edição deste ano, 2627 livros de autores residentes em 28 países e publicados por 401 editoras concorrem à premiação para obras em língua portuguesa

| Foto: Itaú Cultural / Divulgação / CP

O Prêmio Oceanos 2024 encerrou o período de inscrições com números que atestam sua vocação internacional. Ao todo, foram inscritos 2627 livros de autores residentes em 28 países – 1207 são poesias, 839 são romances, 389 são contos, 158 são crônicas e 34 são dramaturgias. Eles foram publicados por 401 editoras de seis países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Itália, Moçambique e Portugal.

Participam da premiação escritores de 15 nacionalidades: Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Espanha, Guiné-Bissau, Índia, Itália, Moçambique, Palestina, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uruguai. Esse número significa um aumento de 25% em relação ao ano passado na quantidade de nacionalidades concorrendo ao prêmio. A lista com todos os livros concorrentes está disponível no site do Oceanos: https://premiooceanos2024.associacaooceanos.org/2024/3. Esses índices refletem a relevância desta premiação no mundo todo.

A curadoria do Oceanos é formada por Matilde Santos, presidente do Conselho Diretivo da Biblioteca Nacional de Cabo Verde; João Fenhane, diretor da Biblioteca Nacional de Moçambique; e pelos jornalistas Isabel Lucas, de Portugal; e Manuel da Costa Pinto, do Brasil. Com coordenação da gestora cultural Selma Caetano.

Pelo segundo ano consecutivo, as inscrições são divididas em duas categorias: poesia e prosa (romance, conto, crônica) e dramaturgia, que contam com júris específicos para a avaliação das obras. A divisão permite uma análise mais qualificada que contempla a especificidade dos diferentes gêneros literários.

A premiação acontece em três etapas. Na primeira, os livros inscritos são lidos e avaliados por um júri internacional composto por escritores, poetas, professores e críticos literários de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal. Após essa avaliação, em agosto são anunciados os semifinalistas de poesia e de prosa e/ou dramaturgia. Em uma segunda etapa, o júri intermediário seleciona os finalistas nas duas categorias, lista anunciada em outubro. Por fim, na terceira etapa, o júri final elege os dois vencedores – um de poesia e outro de prosa e/ou dramaturgia-, em dezembro. Este ano, a premiação é de 300 mil reais, 150 mil para cada um dos ganhadores.

Em 2023, os vencedores foram o romance “Siríaco e Mister Charles”, do cabo-verdiano Joaquim Arena, editado pela Quetzal, na categoria Prosa/Ficção e, na categoria Poesia, venceu “O gosto amargo dos metais”, da suíça naturalizada brasileira Prisca Agustoni, com edição da 7 Letras. Ambos receberam um prêmio de R$ 150 mil.

Correio do Povo