person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Primeiro quadrinho de Tintim será lançado em cores nesta quarta

Editora Casterman produziu 300 mil cópias em francês de "Tintim no país dos sovietes"

Original foi publicado inicialmente em um jornal belga, em 1929 | Foto: Hergé-Moulinsart / Casterman / Divulgação / CP
"Tintim no país dos sovietes", a primeira aventura do famoso jornalista belga, será lançada pela primeira vez em cores nesta quarta-feira, quase 90 anos após a criação do personagem pelo desenhista Hergé (1907-1983). O álbum visceralmente anti-comunista e alvo de polêmicas durante a Guerra Fria destoa da coleção oficial, que consiste de 24 obras e na qual não foi integrado até 1999; na época, "Tintim no Congo" era considerado o primeiro da série. A edição colorida foi produzida pela editora Casterman.
Na história, o protagonista surge quase irreconhecível. Não se trata do jovem generoso conhecido dos fãs da série, mas um anti-herói que "acerta contas com qualquer um de quem não goste", diz Philippe Goddin, biógrafo de Hergé. O título foi publicado originalmente nas páginas do suplemento jovem do jornal católico belga Le Vingtième Siècle, em 1929, quando o escritor, com então 21 anos, "iniciou a história, mas não podia imaginar que o personagem faria sucesso". As primeiras 10.000 cópias de "Tintim no país dos sovietes" se esgotaram e, embora Hergé tenha prometido, nunca voltou a desenhar este álbum.

Até agora, era o único volume sobre o repórter belga que não tinha sido publicado em cores. O processo começou em 2014 a partir de rascunhos originais, e, ao incorporar cores, alguns detalhes são mais visíveis e a história ganha em ritmo e humor. A obra, com uma tiragem de 300.000 cópias, sairá em francês na França, Bélgica, Suíça e Canadá. No total, 240 milhões de livros de Tintim foram vendidos em todo o mundo.

AFP