person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Réplica da Vênus de Milo recebe braços de impressora 3D

Iniciativa busca alertar público sobre situação das pessoas que precisam de aparelhos ortopédicos

Obra foi colocada em uma estação de metrô de Paris | Foto: Christophe Archambault / AFP / CP
Uma réplica da Vênus de Milo, a deusa grega sem braços, recebeu duas próteses feitas com impressoras 3D como parte de uma campanha realizada pela Handicap International, nesta terça-feira, na capital francesa. A iniciativa - na estação de metrô do Museu do Louvre, onde está a Vênus original - busca "alertar o público em geral" sobre a situação das cerca de 100 milhões de pessoas no mundo que precisam de aparelhos ortopédicos.

Outras estátuas em parques de Paris também serão equipadas com próteses, como parte da campanha #bodycantwait (o corpo não pode esperar), lançada em 2015. "Apesar do grande número de pessoas que precisam de aparelhos ortopédicos, o público em geral desconhece essa problemática", explicou o diretor da Handicap International na França, Xavier du Crest.

Ao todo, 19 pessoas receberam prótese 3D no Togo, na Síria e em Madagascar, durante a primeira fase da campanha. "Hoje, queremos ir além e oferecer próteses para mais pessoas em outros países", completou Crest, que disse que 100 amputados receberão próteses na Índia.

Optar por próteses 3D em vez de usar próteses comuns é uma decisão que a organização assume, apesar do valor mais alto. "Antes da impressão em 3D, você tinha que fazer um molde em gesso, ajustar quatro, ou cinco vezes, colocar uma resina, o que exigia profissionais e uma equipe considerável", comenta. "Agora, um pequeno scanner (do tamanho de um telefone) pode tirar as medidas, que depois são enviadas para um software de modelagem e para a impressora 3D. Poupa tempo e é mais eficaz, especialmente, quando estamos em uma zona de conflito como na Síria", justifica.

AFP