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Verão

Especial

Reino Unido critica exclusão de Zelensky no Eurovision

A proibição de transmitir um vídeo durante o concurso despertou inúmeras críticas no Reino Unido, país anfitrião nesta edição

Cantora ucraniana Mariya Yaremchuk durante a semi-final no Eurovision Song na noite de quinta-feira, dia 11 | Foto: Paul ELLIS / AFP

Na véspera da final do Eurovision, a decisão dos organizadores do evento de impedir que o presidente ucraniano Volodimir Zelensky transmitisse um vídeo durante o concurso despertou inúmeras críticas no Reino Unido, país anfitrião nesta edição.

"Os valores e liberdades defendidos pelo presidente Zelensky e o povo ucraniano não são políticos, mas fundamentais", declarou um porta-voz do primeiro-ministro Rishi Sunak, afirmando que o governo britânico está "decepcionado" pela decisão.

A União Europeia de Radiodifusão (UER), organizadora do festival de música, anunciou na noite de quinta-feira, dia 11, que rejeitou o pedido do presidente ucraniano para participar com uma mensagem de vídeo durante a final.

"Um dos pilares do concurso é o caráter sem política do evento. Este princípio proíbe declarações políticas ou relacionadas durante a competição", disse a UER em comunicado.

"O pedido de Zelensky para se dirigir ao público do Eurovision, embora feito com intenções louváveis, infelizmente não pode ser aceito, já que violaria as regras do evento", acrescentou a aliança.

Neste ano o Eurovision será celebrado em Liverpool, norte da Inglaterra. O Reino Unido - que esteve em segundo lugar na última edição - sedia o evento no lugar da ganhadora de 2022, a Ucrânia, que deveria ter organizado o evento mas teve que renunciar devido aos conflitos com a Rússia.

"O primeiro-ministro acha que seria correto que o presidente Zelensky falasse durante o evento", insistiu o porta-voz de Sunak. Segundo ele, os próprios organizadores do Eurovision decidiram cortar a Rússia do concurso no ano passado, por consequência da ofensiva na Ucrânia.

A Rússia continua vetada, enquanto os deputados britânicos levantaram preocupações sobre possíveis ataques virtuais de hackers pró-Rússia durante o evento, como foram acusados de fazer no ano passado.

 

AFP