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Verão

Especial

Reutilização de carro alegórico provoca polêmica antes do Carnaval

Unidos do Capão pode desfilar no Porto Seco com veículos usados pela Imperatriz Dona Leopoldina em 2011

Parte dos carros de 2011 deve ser reutilizada este ano | Foto: Vinicius Roratto / CP Memória
Às vésperas do início do Carnaval de Porto Alegre uma polêmica se instaurou nos barracões das agremiações do Grupo de Acesso. A suspeita de que a Unidos do Capão possa reutilizar – sem realização de alterações - dois carros alegóricos da Imperatriz Dona Leopoldina do ano passado revoltou os dirigentes das outras escolas.

Ainda que o regulamento permita a ação, os representantes das outras entidades classificam como desleal a possível atitude da co-irmã que desfilará na próxima segunda-feira. “É inadmissível uma escola se valer de um carro pronto para concorrer com as outras. Sei que não é ilegal, mas é de uma falta de espírito competitivo sem tamanho, uma afronta ao crescimento do carnaval de Porto Alegre que lutam para fazer um desfile honesto, dentro das condições financeiras existentes”, diz o dirigente da Acadêmicos da Orgia, Darci Gonçalves, que também assinou um manifesto de repúdio entregue à Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul (Acepars).

Segundo Gonçalves, os mesmos carros que cruzaram a passarela do Complexo Cultural Porto Seco no ano passado serão usados pela escola Unidos do Capão, de Sapucaia do Sul, sem qualquer modificação. A informação é negada pelo presidente Alessandro Nicoletti. “É uma prática comum reutilizar as alegorias. Mas, claro, não usaremos na íntegra, apenas a cobra e o jacaré destes carros que originaram a polêmica. Não entendo de onde estão tirando essa história. Quem for na avenida saberá que falo a verdade”, argumenta Nicoletti.

O vice-presidente da Acepars, Vitor Hugo Amaro, conta que a entidade espera um parecer jurídico para se manifestar. No entanto, esclarece que, caso a suspeita se confirme, baseado no regulamento, não há nenhum impedimento para a reutilização. “A Acepars somente falará a respeito após o caso ser avaliado”, explica Amaro.

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Wagner Machado / Correio do Povo