Conhecido como Príncipe do Romance, apelido dado por Nancy Reagan, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, o pianista francês Richard Clayderman, de 69 anos, e mais de 40 de carreira, nem pensa em se afastar da música romântica.
Ele, que chega ao Brasil para quatro shows, um deles em São Paulo, no domingo, 30, justifica por que nunca se desviou do tipo de música que lhe deu reconhecimento mundial, desde que gravou Ballade Pour Adeline, nos anos 1970.
"A música romântica sempre foi importante e vou defendê-la sempre! Todos precisamos de amor, não podemos viver sem ele. Então, não posso viver sem apresentar música romântica", diz ao Estadão.
Está de volta ao Brasil, onde esteve pela primeira vez em 1981, para cumprir a agenda de shows que foi adiada por conta da pandemia de covid. O artista diz que retornar aos shows ao redor do mundo é um "tipo de renascimento para ele".
"Penso que a plateia está redescobrindo o prazer de poder sair e assistir a espetáculos novamente. E, para mim, tocar no Brasil, é mais que um prazer."
Clayderman já gravou quatro álbuns dedicados à música brasileira. Entre as canções de compositores brasileiros que ele escolheu estão Começar de Novo, de Ivan Lins e Vitor Martins, Detalhes, de Roberto e Erasmo Carlos, Outra Vez, de Isolda, e As Rosas Não Falam, de Cartola.
Entretanto, o pianista avisa que não deve tocá-las nos shows que fará no Brasil. "Eu não apresentarei músicas brasileiras, mas tocarei vários temas românticos. Quero que meus shows sejam agradáveis e prazerosos", diz.
O pianista tinha planos de gravar mais um disco dedicado aos compositores brasileiros, mas o projeto, por enquanto, está adiado.
O show acontece domingo, dia 30, às 20h, em São Paulo. Os ingressos podem ser adquiridos neste link.
AE