Rita Lee, que morreu no início de maio aos 75 anos, em decorrência um câncer no pulmão, contou em um novo livro de autobiografia, chamado "Rita Lee: Outra Biografia", que pensou em fazer eutanásia após ser diagnosticada com câncer no pulmão. A cantora tomou essa decisão ao se lembrar de ter acompanhado a mãe na rádio e quimioterapia.
Ver o sofrimento da mãe, Romilda Jones, lutando contra o câncer fez Rita olhar de uma forma diferente para o tratamento da doença.
Na autobiografia, lançada na última segunda-feira, 22, ela conta que queria morrer com dignidade, por isso considerou fazer eutanásia. Mas com o apoio do marido, Roberto de Carvalho, e dos filhos Beto Lee, 46 anos, João Lee, 44, e Antonio Lee, 42, mudou de ideia.
"Disse a ele [médico] que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso", contou Rita.
R7