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Verão

Especial

Roger Waters recita poema palestino em sua nova música "Supremacy"

Faixa traz críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

"Para onde, oh mestre branco, você está levando meu povo", questiona o artista | Foto: YouTube / Reprodução / CP
Roger Waters gravou versos de um poema palestino em sua nova música, "Supremacy", que traz uma crítica à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. "Depois que as relíquias desaparecerem / Para onde, oh mestre branco, você está levando meu povo ... e o seu?", indaga o cantor, letrista e baixista do Pink Floyd, citando trechos da obra "The Penultimate speech of the 'Red Indian' to the white man" ("O Penúltimo discurso do 'Indígena Vermelho' para o homem branco", em português), de Mahmoud Darwish.

No vídeo de divulgação da faixa, a face do artista flutua em um vazio negro enquanto as palavras correm como legendas abaixo dele.  Ele canta sobre instrumentalização do grupo palestino Trio Joubran, formado por três irmãos que moram nos arredores de Nazaré. "Na superfície, o poema narra o último discurso do nativo americano para o homem branco, mas fala também à amada Palestina de Darwish e aos seus povos indígenas. Na verdade, é relevante para todas as vítimas do colonialismo em todos os lugares, sempre", explicou o artista, que gravou com o grupo em Paris e Londres após a declaração de Trump em dezembro do ano passado.



O trio disse que o movimento coloca em risco os palestinos, que estão sendo expulsos de Jerusalém, e a liberação do vídeo marcou o 70º aniversário da "Nakba" palestina, quando pelo menos 711 mil árabes palestinos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares, em razão da guerra civil de 1947-1948 e da Guerra Árabe-Israelense de 1948. "Nós passamos pelo mundo com os nossos últimos 15 anos, levando conosco - de cidade em cidade - um pouco da Palestina", afirmou a banda em comunicado conjunto. "Honramos as lutas dos povos indígenas em todo o mundo e, através da nossa arte, afirmamos que a relação entre pessoas, cultura e sua pátria sobrevive à história", finalizou.

Correio do Povo