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Sergio Ramírez dedica Prêmio Cervantes a manifestantes mortos na Nicarágua

Manifestações contra reforma da previdência no país deixaram 25 mortos

Sergio Ramírez dedica Prêmio Cervantes a manifestantes mortos na Nicarágua | Foto: Pierre-Philippe Marcou / AFP / CP
O escritor nicaraguense Sergio Ramírez dedicou o Prêmio Cervantes, que lhe foi concedido nesta segunda-feira na Espanha, à memória dos "manifestantes assassinados" em seu país em violentos protestos contra uma polêmica reforma previdenciária.

Ao receber o prêmio, considerado o Nobel das letras hispânicas, na Universidade de Alcalá, perto de Madri, Ramírez afirmou que seus compatriotas foram assassinados nas ruas do país por "reclamar justiça e democracia". Também homenageou "os milhares de jovens que continuam lutando sem armas por seus ideais de que a Nicarágua volte a ser uma República".

O ganhador do Prêmio Cervantes - o primeiro dado a um centro-americano - e autor de "Margarita, está linda la mar" e "Adiós muchachos", Ramírez, 75 anos, participou no domingo, em Madri, de uma manifestação contra a repressão na Nicarágua. Membro de um grupo de intelectuais e líderes civis contra a ditadura de Anastasio Somoza, foi vice-presidente de Daniel Ortega durante a Revolução Sandinista, entre 1985 e 1990.

Mas se distanciou do presidente e agora é uma das vozes mais críticas ao presidente. A Nicarágua vive uma onda de violentos protestos, saques e choques com a polícia, que deixaram ao menos 25 mortos. Buscando acalmar os ânimos, o presidente Daniel Ortega anunciou que vai reverter a reforma. No entanto, uma nova manifestação está marcada para esta segunda-feira.

AFP