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Serviço de streaming de música supera o de vídeo nos EUA

Estudo registrou 114 bilhões de músicas ouvidas em plataformas como Spotify, Apple Music e Tidal

No final de 2015, Spotify disse contar com 89 milhões de usuários ativos | Foto: Jonathan Nackstrand / AFP / CP
Os americanos consumiram mais música em streaming do que vídeos na Internet durante o primeiro semestre deste ano, uma notícia comemorada pela indústria - revela um estudo publicado nesta terça-feira. O serviço de streaming de músicas está oferecendo uma nova entrada para um setor em crise há muitos anos e que se esforça para desviar os internautas dos sites de vídeos como o YouTube (propriedade da Google) para as plataformas de música.

• Música difundida por streaming poderá concorrer ao Grammy

A empresa especializada BuzzAngle Music registrou 114 bilhões de músicas ouvidas em plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal e Rhapsody, de acordo com um relatório semestral que se refere apenas aos Estados Unidos. Esse número é bastante superior aos 95 bilhões de pessoas que assistiram a vídeos em streaming no YouTube (mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo), Dailymotion e seus concorrentes. É a primeira vez, destaca o relatório, que a música fica à frente do vídeo.

O consumo de música em streaming aumentou nos primeiros seis meses do ano, multiplicando por mais do que o dobro o nível alcançado no ano passado nesse mesmo período. Já nos vídeos em streaming esse aumento foi de apenas 23%. No total, o streaming cresceu 58% nos Estados Unidos, o maior mercado de música do mundo.

A plataforma sueca Spotify, número um para ouvir músicas online, disse contar com 89 milhões de usuários ativos em todo o mundo no final de 2015. Desses, 28 milhões são inscritos no modelo pago. 

O streaming transformou a indústria da música que, em 2015, viveu o primeiro aumento substancial de seu volume de negócios desde o surgimento da Internet. Os artistas criticam o baixo retorno neste tipo de plataforma, em particular do Spotify, mas os profissionais da indústria assinalam que, nos sites de vídeos, é menor ainda.

AFP