Para chegar até o criminoso, um especialista em crimes de Internet foi enviado a Nova York para inspecionar os computadores de Madonna, e confirmou uma invasão originária de Israel. A partir daí, uma unidade de crimes cibernéticos do país foi acionada, e realizou uma verdadeira força-tarefa com a ajuda do FBI. Na casa do suspeito foram apreendidos computadores e dispositivos de armazenamento.
Diversas demos do novo trabalho de Madonna, “Rebel Heart”, vazaram em dezembro do ano passado, forçando a estrela a lançar uma prévia do material antecipadamente. Na época, a cantora chegou a declarar o acontecimento como “um estupro artístico” e “uma forma de terrorismo”. Após a prisão do hacker, ela divulgou uma nota oficial, agradecendo também aos fãs que colaboraram com informações para a investigação:
“Estou profundamente grata ao FBI, aos investigadores da polícia e qualquer outra pessoa que ajudou a levar à prisão do hacker israelense. Eu aprecio profundamente os meus fãs que nos forneceram pertinentes informações e continuam fazendo isso sobre o vazamento da minha música. Como qualquer cidadão, tenho o direito à privacidade. Esta invasão na minha vida – criativamente, profissionalmente e pessoalmente, continua sendo uma experiência profundamente devastadora e prejudicial, como deve ser para todos os artistas que são vítimas deste tipo de crime”.
Com lançamento programado para março, “Rebel Heart” terá 19 músicas inéditas e contará com diversas parcerias, incluindo a inusitada participação do boxeador Myke Tyson. Seis canções já estão disponíveis no iTunes e em nove de fevereiro, um dia após a apresentação de Madonna no Grammy, serão lançadas mais duas.
Correio do Povo