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Tribunal da Califórnia permite reabertura de casos de abuso sexual contra Michael Jackson

Nos processos judiciais, duas vítimas que alegam ter sido abusadas sexualmente pelo cantor quando eram crianças

O Tribunal de Apelação do Segundo Distrito da Califórnia, nos Estados Unidos, permitiu a reabertura de processos judiciais de duas vítimas que alegam ter sido abusadas sexualmente por Michael Jackson | Foto: Lee Celano / AFP / CP Memória

O Tribunal de Apelação do Segundo Distrito da Califórnia, nos Estados Unidos, permitiu a reabertura na última sexta-feira, 18, dos processos judiciais de duas vítimas que alegam ter sido abusadas sexualmente por Michael Jackson quando eram crianças. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. Wade Robson e James Safechuck pediram indenização de duas empresas que foram propriedades exclusivas do artista.

Segundo o parecer divulgado pelo Tribunal, "uma companhia que facilita o abuso sexual de crianças por um de seus funcionários não é dispensada do dever de proteger essas crianças apenas porque é propriedade exclusiva do autor do abuso", diz o texto.

"Seria perverso não encontrar nenhum dever baseado no fato de a ré [a companhia] ter apenas um acionista. E assim revertemos os julgamentos proferidos pelas corporações", pontua o comunicado. Segundo as vítimas, os abusos aconteceram após participarem de ações comerciais com o cantor.

Safechuck, então com 8 anos em 1986, participou de uma propaganda para a marca Pepsi ao lado do artista. Já Robson, com 5 anos, conheceu o cantor depois de vencer um concurso de dança.

Em declaração ao documentário "Leaving Neverland", da HBO, ambos afirmaram que foram pressionados a não comentar sobre os casos. Segundo eles, os abusos aumentavam gradualmente.

O advogado de Michael Jackson, Jonathan Steinsapir, disse em comunicado enviado à emissora que está desapontado com a decisão do tribunal. "Continuamos totalmente confiantes de que Michael é inocente dessas acusações", afirmou.

Os advogados de Safechuck e Robson, Vince William Finaldi, disse que ele e os clientes estavam "satisfeitos, mas não surpresos que o tribunal de apelação anulou [as decisões anteriores]."

AE