Lallas, em documentos que buscam a ordem restritiva, afirmou que Morgan é um "colecionador de memorabília que se inseriu na vida do Sr. Lee como seu cuidador". O ex-advogado de Lee alegou que Morgan está "influenciando indevidamente Lee e o isolando".
Morgan foi preso na segunda-feira, acusado de registrar um boletim de ocorrência falso sobre um assalto à casa de Lee. Conforme os documentos, a ligação teria sido feita logo após uma equipe de detetives e assistentes sociais serem chamados à propriedade para conferir o estado de saúde do artista. No outro dia, ele teria feito um novo registro.
Além disso, ele teve seu nome citado em uma reportagem do The Hollywood Reporter que denunciou pessoas que estariam cometendo abusos contra Stan Lee. De acordo com a publicação, a polícia local está investigando as denúncias.
Em comunicado ao TMZ, Morgan disse que "cuidou muito de Stan Lee nos últimos anos e nunca teve um problema direto com Stan". "Eu vou provar 100%, sem sombra de dúvida, que as alegações contra mim são falsas", afirmou. "A verdade virá à tona", acrescentou. A medida liminar temporária exige que Morgan fique longe de Lee até uma audiência do caso em 6 de julho.
Essa ordem de restrição temporária surge em meio a uma luta pela fortuna de Lee, estimada em 50 milhões de dólares, e preocupações com sua saúde mental e física desde a morte de sua esposa, Joan, em julho de 2017. Lee, por sua vez, garantiria estar bem. Ele também publicou um vídeo no Twitter na semana passada afirmando que Morgan era seu "único parceiro e gerente de negócios".
AFP e Correio do Povo