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Especial

Trump acusa o diretor Spike Lee de ataque racista

Em discurso, cineasta pediu mobilização para "lado certo da história" nas eleições

Lee apelou para que americanos votem e se posicionem "do lado certo da história" | Foto: Frederic J. Brown / AFP / CP Memória

O presidente Donald Trump acusou nesta segunda-feira o veterano cineasta Spike Lee de ter lançado um "ataque racista" em seu discurso de agradecimento após ganhar um Oscar, no qual ele pediu uma mobilização para a próxima eleição. Lee levou para casa o prêmio de melhor roteiro adaptado por "Infiltrado na Klan", uma história sobre um policial negro que conseguiu se infiltrar nos estratos mais altos da organização Ku Klux Klan.

Em um discurso em que ele reviu a história da escravidão nos Estados Unidos, Lee lembrou de sua avó, que foi para a faculdade, "apesar do fato de que ela era uma escrava" e - sem mencionar Trump - pediu aos eleitores que se posicionem "no lado certo da história". "Seria bom se Spike Lee pudesse ler suas anotações - ou melhor ainda - não ter que usar qualquer anotação enquanto fazia esse ataque racista contra seu presidente", afirmou Trump em um tuíte.

Trump defendeu-se dizendo que "fez mais pelos afro-americanos" do que qualquer outro presidente na história, citando a reforma da justiça penal, o desemprego em um mínimo histórico e os cortes fiscais. Em seu discurso no domingo, Lee fez um apelo para que os americanos votem. "A eleição presidencial de 2020 está próxima. Vamos nos movimentar, vamos ficar do lado certo da história, vamos fazer a escolha moral entre o amor e o ódio, vamos fazer a coisa certa!", exclamou.

Por mais de 30 anos, Lee cativou o público - e algumas vezes enfureceu - com seu retrato provocativo dos Estados Unidos, com uma mistura de entretenimento, ativismo e raiva. Muitos de seus filmes têm um ângulo marcadamente político, como "Faça a coisa certa" e "Malcom X".

AFP