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Varejo de livros acumula perda de 13% em 2020

Entidade ligada ao setor literário espera que o pior já tenha passado

Mercado editoral sofre perdas com a pandemia. | Foto: Alina Souza / CP Memória

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus ainda se fazem sentir no varejo de livros no Brasil: as vendas caíram 33% em maio, comparado ao mesmo mês de 2019, em faturamento e volumes vendidos. No acumulado do ano, o mercado registra uma queda de 13% em relação ao ano passado. O quinto período do Painel do Varejo de Livros no Brasil, pesquisa realizada pela Nielsen e apresentada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), registrou a venda de 2,05 milhões de livros, com faturamento de R$ 82,99 milhões.

Em maio de 2019, o setor faturou R$ 124,12 milhões e vendeu 3,06 milhões de títulos. A queda foi menor do que a registrada em abril, -47% nas vendas comparado com o mesmo período em 2019. No acumulado do ano, o mercado editorial contabiliza 13,21 milhões de livros vendidos, com arrecadação de R$ 620,03 milhões, o que significa queda de 13,6% em volume e 13,1% em valor, versus 2019. No ano passado, foram vendidos 15,29 milhões de livros, registrando faturamento de R$ 713,04 milhões. Em nota, o gestor da divisão Bookscan da Nielsen, Ismael Borges, diz que o pior já pode ter passado. "Os recentes anúncios de retomada progressiva e regionalizada do comércio físico podem contribuir para a melhora dos números." Os números do Painel, apresentados mês a mês, têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.

Por Guilherme Sobota - AE