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Verão

Especial

Veja obras de arte que foram destruídas na invasão de extremistas em Brasília

Tela de Di Cavalcanti, escultura de Brecheret e relógio raro do século XIX estão entre as obras destruídas

Diversas obras foram destruidas na tarde de ontem, dia 8, em Brasília | Foto: YouTube / Reprodução / CP

A invasão dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto por extremistas neste domingo, dia 8, em Brasília, deixou um rastro de destruição no patrimônio público e em obras de artes. Uma delas foi o quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti, que foi rasgado em seis lugares.

A obra, de 1962, ficava no terceiro andar do Palácio do Planalto. Avaliada entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões, a tela é uma das mais importantes do artista que foi um dos ícones do Movimento Modernista da década de 1920.

Foto: Reprodução / CP

"Bailarina", escultura de bronze polido do modernista Victor Brecheret, foi destruída pelos vândalos. A obra, criada em 1920, foi arrancada do pedestal e deixada no chão de uma das salas do Congresso Nacional.

Foto: Reprodução / CP

Feito em vidro temperado pela artista escultora, pintora e desenhista Marianne Peretti, o painel "Araguaia" fica no Salão Verde do Congresso Nacional. A obra foi instalada no local em 1977, em um projeto de decoração de Oscar Niemeyer. No painel, a artista usou uma técnica que parece dar movimento às figuras geométricas colocadas sobre o vidro, lembrando o curso de um rio.

Foto: Reprodução / CP

Instalada na frente do STF, "A Justiça" é uma das esculturas mais icônicas de Brasília. O monumento, criado em 1961 por Alfredo Ceschiatti, representa uma mulher, sentada e vendada, segurando uma espada. A obra foi pichada com a frase "Perdeu, mané".

Foto: Reprodução / CP

Escultura de bronze criada pelo artista Bruno Giorgi, "O Flautista" foi encontrado em pedaços no salão do terceiro andar do Palácio do Planalto. A obra era avaliada em R$ 250 mil. Na foto, uma escultura da mesma série do artista.

Foto: Reprodução / CP

Presente da corte francesa para o rei Dom João VI, o relógio de Balthazar Martinot, relojoeiro de Luis XIV, chegou ao Brasil no começo do século XIX. Existem apenas dois relógios deste artista: o outro está exposto no Palácio de Versalhes, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor desta peça é considerado fora de padrão. 

O diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, diz que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas, mas estima como "muito difícil" a restauração do relógio.

Foto: Reprodução / CP

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