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Verão

Especial

Palestra sobre Revolução Farroupilha em São Marcos

Depois de Alegrete, as "Campereadas" boleiam a perna em São Marcos, nesta terça-feira à noite. Além da divulgação dos dois livros, vamos falar para professores e estudantes sobre o campeirismo gaúcho e sua importância fundamental na Revolução Farroupilha. Nada mais apropriado. Se não fosse a fantástica habilidade dos rio-grandenses em montar, se não fosse o estilo vaqueano dos nossos campeiros, sua agilidade em se locomover pelas imensidões do Pampa (inóspito para os Imperiais), sua extrema capacidade e experiência no uso do laço e das boleadeiras, da faca, da adaga, enfim, toda sua incrível capacidade de fazer armas de objetos com que trabalhava, essa guerra seria muito mais curta. Não teria durado uma década de refregas, combates a ferro branco, manchando de sangue nossas coxilhas por tanto tempo. O Rio Grande não ganhou a guerra mas ganhou uma identidade.

Por outro lado, foi a Revolução Farroupilha que propiciou as condições ideais - com seus feitos heróicos, romances, fugas espetaculares e uelos - para a criação de uma mitologia em torno do centauro dos Pampas, como a honradez, a fidalguia, a virilidade e a valentia. E pretendemos abordar ainda episódios nem tão gloriosos assim, entre estes, as entrigas entre os chefes, os desmandos, alguns erros estratégicos e a terrível e imperdoável traição de Porongos, quando os negros combatentes ficaram desarmados e praticamente entregues à morte. 

Repensar o passado ajuda a compreender o presente e a projetar o futuro.