O Classe E é o grande sedan familiar conhecido por sua legendaria segurança e durabilidade. E sempre foi o “carro do meio”, entre a popularidade e certeza da boa compra do Classe C e o refinamento extremo do topo de linha, o Classe S. Um ótimo carro que carecia em gerações anteriores de um design mais incisivo. Este novo Classe E foi apresentado ao mundo no Salão de Detroit em janeiro de 2016 e lançado no mercado europeu em março deste ano. A partir do lançamento não parou de receber elogios: é impressionante o número de resenhas totalmente favoráveis ao novo Classe E na mídia europeia e norte americana.
Um Classe E, cedido pela autorizada Savarauto, foi testado por um dia e 200 quilômetros rodados em rua e rodovia. O talentoso Dieter Zetsche, presidente mundial da Mercedes Benz havia afirmado no Salão de Detroit que “o Classe E reforça nossa crença no carro praticamente imune acidentes”. Mas segundo o executivo, os sistemas semiautônomos do Classe E significam uma “redução de no mínimo 70% na possibilidade do acidente”.
No teste em rodovia (Freeway) os movimentos laterais induzidos pelo piloto de testes, na fuga a linha reta, induziu a inteligência artificial a corrigir automaticamente a trajetória do carro. O volante obedecia ao radar e sensores que devolveram em segundos o Classe E a uma trajetória segura. Há também o sistema Drive Pilot, contido numa caixa de alta tecnologia. Segundo Diete Zetsche a Mercedes dá mais um grande passo na direção dos carros autônomos. Aqueles que dispensarão as ações humanas em no máximo dez anos à frente. A “caixa” ou Drive Pilot é colocada na parte traseira do carro e contém tudo que o Classe E, pode e sabe fazer no auxílio ao motorista. A Mercedes Benz quer que a tecnologia reparta cada vez a responsabilidade de condução veículo com o motorista.
O Drive Pilot e vários sistemas de segurança ativa e passiva que visam a preservação de vidas humanas são a essência o DNA deste novo sedan. No quesito segurança, o Clase E recebeu cinco estrelas nos testes de impacto promovidos pelo Euro Ncap. O Classe E testado é a versão de entrada equipado com motor 2.0 com quatro cilindros e 211 hps. É o “carro de entrada” na linha E, mas que custa mais de R$300 mil. Portanto, é daqueles carros direcionados àqueles proprietários que se não gostaram da comida, compram o restaurante.
Por Renato Rossi
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