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Verão

Especial

Lokos D´Bira

Trio de Esteio resiste as mudanças do cenário musical e comemora 18 anos de estrada

Gilson Loss (E), Lucio Machado (C) e Marcelo Gonçalves (D) formam a Lokos D´Bira | Foto: Fernanda Bassôa / CP

A Lokos D´Bira, que completou 18 anos de estrada neste 2019, se apresenta neste sábado, a partir das 21h, no Inglorious MC Moto Clube, em Esteio. Outras duas apresentações, uma delas na Cidade Baixa, em Porto Alegre, também já estão confirmadas para o mês de outubro. No dia 11, no BlackBird, em Esteio, e no dia 18, no Paraphernália, em Porto Alegre.

Formada pelo líder, baixista e vocalista Gilson Loss, 40 anos, Marcelo Gonçalves, 38 anos, na bateria, e Lúcio Machado, 38 anos, na guitarra, a Lokos D´Bira tem em seu currículo cinco EPs, três clipes e 30 músicas gravadas, das mais de 50 composições - todas autorais - em quase duas décadas de Rock Resistência.

“O rock é mais que um estilo musical. O rock é um estilo de vida”, disse Loss, revelando que até o final do ano o trio deve lançar um novo single seguido do quarto clipe. Ainda, há rumores de uma viagem do grupo a São Paulo, mas como a ideia ainda não está madura, o baixista prefere deixar em off.

Com influências de bandas como Black Sabbath, The Doors, Roling Stones, Deep Purple, e do rock nacional de Raul Seixas, Júpiter Maça, Camisa de Vênus, Replicantes e Cascaveletes, a Lokos D´Bira toca aquilo que acontece na noite, a delinquência juvenil, as histórias da madrugada. E foi justamente assim que nasceu a banda e o nome: “Bebendo vinho, loucos da bira, em uma madrugada fria no Centro de Esteio. Eu realmente tive certeza que queria ter minha própria banda após assistir aos shows do Metallica e Sepultura, em 1999, na capital.”

Nestes 18 anos, entre “trancos e barracos”, Gilson Loss contabiliza mais de mil apresentações em meio a cena underground. “Bares, festivais, casas noturnas e até mesmo festas de aniversário. Já realizamos apresentações em locais inimagináveis”, disse, sorrindo maroto, como quem esconde algum segredo.

“Entre as canções, todas autorais, a que não pode faltar no show da banda é, sem dúvida, "Crivo Oscar". É a mais pedida e foi a terceira composição, desde que formamos a Lokos. "Chinelona" e "Palpites Fracassados" também não podem ficar de fora. Esta última, gravada em 2008. Eu vivo o rock e isso me alivia o estresse, as tensões e frustrações da vida. Criar, compor e cantar o rock é minha válvula de escape”, disse o líder do grupo, nascido em Boa Vista do Sul, cidade distante 87 km de Porto Alegre.

Da formação original, em 2001, restou apenas Loss. “Pela Lokos já se passaram cinco guitarristas, um baixista e dois bateristas. O único baixista que tivemos antes de eu assumir o baixo, saiu da banda para terminar o curso de engenharia civil. Hoje o cara está aí, rico, e nós seguimos nas noitadas vivendo de música. O restante dos caras largou a Lokos para investir em outros projetos de vida”, comenta Loss.
Para quem já subiu ao palco só de cueca e diante de uma aposta já tocou totalmente nu, hoje Loss se apresenta num estilo mais comportado, porém ressalta que continua tão adolescente quanto há 20 anos. “Só tenho mais idade, barba e cabelos branco. Mas, por dentro, continuo um guri”, finalizou.  

Veja o clipe de "Crivo Oscar"
https://www.youtube.com/watch?v=RI2pYiexhfE

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Fernanda Bassôa