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Verão

Especial

Cicatrizes do nazismo

"Jojo Rabbit" mostra garoto da Juventude Hitlerista tendo nova visão do mundo

Garoto tem Hitler como amigo imaginário | Foto: Fox Filmes / Divulgação / CP

"Jojo Rabbit", filme do neozelandês Taika Waititi é baseado no romance Caging Skies (O céu Enjaulado, lançado recentemente no Brasil), de Christine Leunens, e traz uma história de humor negro excepcional, fazendo troça do II Reich.

Jojo Betzler (Roman Griffin Davis, excepcional) é um garoto de 11 anos que vive com a mãe Rosie (Scarlett Johansson) na Alemanha Nazista. Ele está na Juventude Hitlerista e acredita piamente nas baboseiras raciais criadas por Hitler. Porém, depois de fracassar na tentativa de matar um coelho durante um treinamento, ganha o apelido de Rabbit (coelho) e passa a sofrer bulying.

Solitário, tem como único amigo o gordinho Yorke (Archie Yates). E acaba criando um amigo imaginário, o próprio Adolf Hitler (Taika Waititi), que passa a dar conselhos ao menino.

Só que as crenças de Jojo acabam sendo abaladas quando ele acaba descobrindo que uma menina judia, Elsa (Thomasin Mckenzie), que está escondida dentro das paredes de sua casa. A jovem começa a mostrar uma nova realidade ao garoto nazista, que acreditava, por exemplo, que os judeus possuiam chifres.

Waititi faz uma obra forte, e critica fortemente o nazismo e seus horrores -muita gente compara o tipo de humor do filme com a bobagem "A Vida é Bela", que trazia uma trama fake, mas tão fake, que conseguia apagar a realidade cruel dos campos de concentração nazistas. "Jojo Rabbit" tem uma toada completamente distinta.

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Chico Izidro