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Verão

Especial

Difícil aderência

Pelas barbas do profeta. O que o diretor Paul Thomas Anderson fumou ou bebeu ao dirigir o psicodélico “Vício Inerente” (Inherent Vice)?  Bem, a trama do complicado filme transcorre no começo dos anos 1970, na Califórnia, onde o uso de substâncias ilícitas era comum. Nisto, o detetive Larry Doc Sportello (Joaquin Phoenix, que parece ser perfeito para interpretar esses tipos doidões) é procurado por uma ex-namorada, a bela Shasta (Katherine Waterston). Ela quer que ele localize o atual namorado dela, um empresário que parece ter sido sequestrado. Então Doc percorre Los Angeles e subúrbios atrás de Michael Wolfmann (Eric Roberts), encontrando pelo caminho os tipos mais estranhos que circulam pelo submundo. Entre eles o policial durão Pé Grande (Josh Brolin, ótimo com a sua cara de pedra), o médico doidão e viciado em cocaína e sexo Rudy Blatnoyd (atuação engraçada e fugaz de Marttin Short).  “Vício Inerente” não é um filme de fácil assimilação. Pois traz um roteiro meio maluco, e diálogos em que o espectador não pode piscar o olho e nem virar o rosto para a tela sob o risco de ficar boiando. Pode até ser considerado um filme noir. Mas entrega belas atuações, inspiradas, e trilha sonora poderosa, e uma fotografia intensa, que mexe com os sentidos de quem está vendo. Não dá para passar indiferente a tanta intensidade.