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Verão

Especial

Errou a mão, Greenaway!

10 dias mundo
O diretor Peter Greenaway errou a mão neste filme que conta de modo jocoso a viagem do cineasta russo Serguei Eisenstein, criador do "O Encouraçado Potemkin", "Outubro", entre outras obras, no começo da década de 1930. Em "Que Viva Eisenstein! 10 Dias Que Abalaram o México" (Eisenstein in Guanajuato), Eisenstein (Elmer Bäck) se muda para Guanajuato, no México, para dirigir o projeto "Que Viva México!".


Logo na chegada, ele é apresentado ao casal Frida Kahlo e Diego Rivera, e sofre uma bronca no hotel onde se hospeda após uma camareira encontrar em suas malas fotos pornográficas.


Mas a trama, contada de forma brincalhona, com a câmera rodando por entre os atores, de forma nervosa, quase caótica, faz quase uma caricatura do cineasta, um quase bufão, exagerado. Eisenstein é mostrado como um russo encantado com as facilidades do Ocidente, como por exemplo, descobrir que existe chuveiro de água quente no hotel ou que ele pode ter os sapatos engraxados.


Greenaway também apela com os momentos íntimos de Eisenstein com seu guia mexicano Palomino Cañedo (Luis Alberti), que o desvirginou.  No final, o espectador não fica sabendo o que é real e o que é imaginário nos momentos de Eisenstein in Guanajuato.




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