person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Palavras bem usadas

"As Palavras" é um filme surpreendente. Discute ética, conciência,  amor.  Dirigido por Brian Klugman e Lee Sternthal, traz um elenco que mostra-se  afiado, principalmente Jeremy Irons, como um velho amargurado, um cínico Dennis Quaid, e uma insinuante Olivia Wilde. Mas quem rouba a cena é Bradley Cooper, como um escritor atormentado. A história de "As Palavras"  fala de um livro mágico, que cativa as pessoas por mostrar o amor intenso de um soldado americano por uma jovem francesa na Paris no final da II Guerra Mundial.Tudo começa quando um outro escritor, Clay Hammond (Quaid), faz uma leitura  de sua obra intitulada exatamente "As Palavras", onde narra a vida de um aspirante a escritor, Rory Jansen (Bradley), que sem conseguir publicar e frustrado, acaba encontrando em uma pasta velhja os  manuscritos escritor por um desconhecido, há décadas passadas. Ele acaba fazendo um gesto tresloucado, pegando para si os créditos da obra. Vai ficando famoso, rico. Só que pagará um preço caro por isso, começando por arriscar o casamento, passando pela credibilidade perante o público. Cooper está excelente na caracterização do escriba atormentado. E deverá ele confessar ou calar-se? O que acarretará seus atos? "As Palavras" também
acerta nas três histórias paralelas, que cruzam-se indiretamente. O cuidado com a reconstituição da Paris dos anos pós-guerra é outro belo trunfo, deixando ainda mais um ar superromântico neste belo filme.

Por Chico Izidro