person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Para estômagos fortes



A nova obra do cineasta e roteirista dinamarquês Lars von Trier trata de um tema de que gosto muito: serial killer. "A Casa Que Jack Construiu" ("The House That Jack Built") tem no papel principal um assustador Matt Dillon, que faz uma ótima caracterização: aquela pessoa que tem boa conversa, parece simpática, preocupada com os outros, mas no fundo é um psicopata. No filme, Jack conversa com o intelectual e poeta Virgílio (Bruno Ganz, de "A Queda"), autor da Eneida, também citado na Divina Comédia de Dante, falando de 12 anos de sua vida, entre os anos 1970 e 1980, quando envolveu-se em uma rotina de assassinatos iniciados ao matar uma mulher que pediu carona e disse que ele se parecia com um serial killer.

Jack vê suas mortes como obras-primas, e gosta de fotografar os corpos das vítimas após os assassinatos. As vítimas são preferencialmente mulheres, que ele observa como um verdadeiro caçador, até atacar as suas presas. "A Casa Que Jack Construiu" apresenta cenas de extrema brutalidade, como uma em que o serial killer mata uma mãe e seus dois filhos com uma arma de caça. Ou quando o assassino relembra sua infância, e aparece cortando a pata de um patinho. Enfim, não é um filme para estômagos fracos. Polêmico. Mas sensacional. Apenas o seu final cai um pouco, mostrando a ida de Jack para o inferno.