person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Passeio por Nova Iorque

"Um Dia de Chuva em Nova Iorque" mostra que Woody Allen continua inspirado.

Timothée Chalamet personifica uma versão jovem de Woody Allen | Foto: Imagem Filmes / Divulgação / CP

O que dizer de Woody Allen? Por causa das denúncias de abuso sexual que recebeu de sua filha, a carreira do cineasta de 83 anos quase foi para o espaço. Seu contrato com a Amazon Studios foi rompido e, com o atraso no lançamento de seu filme mais recente, "Um Dia de Chuva em Nova Iorque" (A Rainy Day in New York), 2018 se tornou o primeiro ano desde 1981 que não contou com um filme do diretor nos cinemas. Agora finalmente a obra vem à luz. E é uma mostra de que o diretor continua inspirado.

Toda a trama ocorre em um sábado em Nova Iorque, e segue o casal de universitários Gatsby (Timothée Chalamet) e Ashleigh (Elle Fanning). Os dois têm um namoro recente, mas vão à cidade para que ela faça uma entrevista com o diretor de cinema Roland Pollard (Liev Shreiber), que está em crise, pois não consegue aceitar a nova obra que realizou.

E enquanto a jovem faz seu trabalho, o rapaz fica circulando pela cidade, tentando evitar os pais e entrando em crise existencial ao se deparar com Shannon (Selena Gomez), irmã mais nova de uma ex-namorada, e também participando de jogos de pôquer. Ashleigh, por sua vez, vai se enfronhando mais no meio artístico, conhecendo o  roteirista Ted Davidoff (Jude Law) e o astro Francisco Vega (Diego Luna).

Timothée Chalamet personifica uma versão jovem de Woody Allen, com suas frustrações, melancolias, inseguranças. Já a personagem de Elle Fanning é exagerada na ingenuidade, errando um pouco no tom. Aliás, os personagens são quase todos verborrágicos, e os jovens pensam e tem atitudes por demais intelectualizadas - Gatsby toca piano e gosta de músicas da era de ouro do jazz (nada mais Woody Allen). O diretor, enfim, repete um pouco o que já vimos em outros filmes. Mas o passeio por uma bela Nova Iorque, que talvez exista só na cabeça de Allen, vale a pena.

Leia demais posts do blog

Chico Izidro