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"SERIAL KELLY"

A cantora Gabby Amarantos interpreta assassina serial em roadie-movie

Kelly tem, ainda, um romance ardente com um vagabundo solitário, Tempero (Igor de Araújo) | Foto: Vitrine Filmes / Divulgação / CP

"Serial Kelly", filme nacional de René Guerra, com roteiro dele junto de Marcelo Caetano, é uma comédia road-movie, trazendo uma história sobre uma serial killer chamada Kelly, por isto o trocadilho do título. A personagem principal é interpretada pela cantora de tecnobrega Gabby Amarantos, que diga-se de passagem, está muito bem no papel. 
Na trama, ela vive também o papel de uma cantora de forró eletrônico, que vive de se apresentar em bares, shoppings e restaurantes no interior nordestino. É amiga de prostitutas, travestis, pobres, enfim, os despossuídos da sociedade. Kelly tem, ainda, um romance ardente com um vagabundo solitário, Tempero (Igor de Araújo). 
Mas independente e vingativa, a cantora mata todos aqueles homens que a prejudicaram de alguma forma, como por exemplo, o seu produtor musical, que tentou lhe passar a perna. Kelly deixa uma trilha de mortes por onde passa, dirigindo a sua van. 
Os rastros de mortes deixados por Kelly chamam a atenção da delegada Fabíola (Paula Cohen), que passa a caçar a cantora. Mas sendo mulher, ela entende a motivação de Kelly pelos assassinatos, e quer prendê-la, mas também ajudá-la.
O roteiro traz um retrato sobre como a protagonista tem três coisas fundamentais em sua vida: comer, transar e matar. E Gaby Amarantos se destaca, mostrando-se bastante à vontade. Cantando as músicas bregas (tem até uma que é uma versão do Psicho Killer, do Talking Heads), ela está em seu território. E nas cenas de sexo, Gaby não tem vergonha de mostrar seu corpo, acima do peso, aparecendo nua naturalmente, sem melindres. O problema mesmo é o filme, que não entrega o que pretende. Algumas cenas são toscamente filmadas, algumas interpretações beiram o amadorismo, e por vezes a trama se arrasta. Vale mesmo e apenas por Gaby. 

 

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Chico Izidro