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Especial

"Super Mario Bros - O Filme" (The Super Mario Bros. Movie)

Animação traz o encanador bigodudo tentando salvar o irmão e o reino da princesa Peach

Mario vai parar no reino encantado governado pela princesa Peach | Foto: Universal Pictures / Divulgação / CP

Como os meus amigos sabem, nunca joguei videogame na minha vida. Simplesmente nunca me interessei, nunca achei a menor graça. Preferia jogar botão, futebol na rua, do que ficar sentado no sofá, com um joystick na mão. Então não tenho o mesmo entusiasmo de meus colegas críticos após a sessão especial de "Super Mario Bros - O Filme" (The Super Mario Bros. Movie), com direção da dupla Aaron Horvath e Michael Jelenic. Mas tenho de reconhecer que a obra é muito bem feita, delicada, produzida para os fãs do italianinho bigodudo - ainda mais depois do monumental fracasso do filme em live action de 1993, com Bob Hoskins no papel do personagem Mario. 
Mario é um encanador que abre uma empresa ao lado do irmão, Luigi, no bairro de Brooklyn, em Nova Iorque. Um dia, os dois ao tentar resolver um vazamento de água na região, acabam caindo em um buraco. Mario acaba indo para o reno dos Cogumelos, governado pela Princesa Peach, enquanto que Luigi vai parar no Reino Sombrio, dominado pelo vilão Bowser, que é uma tartaruga apaixonada pela princesa do reino rival, e que planeja sequestrá-la e casar com ela. 
Perdido no reino mágico, Mario se une a Peach para tentar salvar o irmão, ao mesmo tempo que tem de impedir a invasão da terra dos Cogumelos. 
"Super Mario Bros - O Filme" apresenta uma história simples, mas com tom nostálgico e cuidadoso para os fãs do jogo, pois é frenético, o que dá dinâmica para a trama, além da inserir trechos de temas do game. Existe ainda capricho nos desenhos, bastante coloridos e detalhados. 
Outra coisa engraçada e que foge ao olhar comum é de que o Mario parece ser um cara de 40 anos, devido ao seu visual de bigode. Mas ele e o irmão moram ainda com a família, obedecendo as ordens da Mama, e zoados pelos outros parentes. Aí passam a impressão de serem pessoas recém saídas da adolescência. 
As piadas também são muito boas e os personagens, mesmo os vilões, têm seu carisma, sendo talvez o mais engraçado Lumi, a estrela depressiva. Outro destaque é a trilha sonora, que vai de AC/DC a Beastie Boys e A-ha, entre outros. Outro acerto surpreendente é a dublagem, muito boa, dando um carisma extra a todos os personagens. Mesmo para quem não conhece ou gosta de videogame, é uma ótima diversão.  
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=bnYSkJSs1h0

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Chico Izidro