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Verão

Especial

Maneva: ‘Estamos na luta pelo reggae ainda mais forte'

Maneva se apresenta na noite deste sábado no Auditório Araújo Vianna | Foto: Felipe O'Neill / Divulgação / CP

Um dos maiores grupos de reggae do país está de volta a Porto Alegre com a turnê do seu disco “Caleidoscópio”, registro que celebra os 15 anos de carreira. Neste sábado, dia 4 de dezembro, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685), às 21h, o reggae paulistano vai comandar a noite. A apresentação do comprovante de vacinação contra o coronavírus é obrigatória para a entrada no evento. Ingressos: bileto.sympla.com.br/araujovianna. Em uma fase mais madura, a banda apresentou no seu décimo-primeiro trabalho autoral uma série de músicas inéditas, com composições de todos os integrantes e produzido por Daniel Ganjaman. Nas participações do álbum: MC Hariel, Cynthia Luz, Di Ferrero e Natirus - uma das grandes influências no som do Maneva e o feat mais recente desse ciclo, com "Lágrimas de Alegria'. No show, o público pode esperar as novidades e também os hits, como “Saudades do Tempo” e “Seja pra mim”, “O Destino não Quis” e “Luz que me Traz Paz”. Em entrevista ao Caderno de Sábado, os cinco integrantes da banda, Tales de Polli (voz e violões), Felipe Sousa (guitarras), Fernando Gato (baixo), Fabinho Araújo (bateria) e Diego Andrade (percussão), falam da volta aos palcos, dos feats, do projeto Tudo Vira Reggae, entre outros temas. 

 

Diálogos - O que o Maneva está preparando para este show de Porto Alegre?
Fabinho Araújo -
Porto Alegre é sempre um show mágico. É um local que a gente gosta muito de tocar. A gente está preparando um show com a energia no talo, renovada. Um show para abraçar a galera, na volta do Maneva a Porto Alegre. A galera pode esperar todos os sentimentos possíveis. Aquele show para esquecer tudo o que ficou para trás e olhar para frente, acreditando que vai dar tudo certo. 

Diálogos - O Maneva tem um público cativo no Rio Grande do Sul. Como é a relação de vocês com este público?
Felipe Sousa -
Porto Alegre e o pessoal do Rio Grande do Sul é um público muito cativo da gente, muito fiel, é tão bom tocar para este público. É uma honra sempre. É indescritível a sensação. Na hora que você está tocando, você olha e tem alguém sorrindo e/ou chorando de felicidade. É algo que vale muito a pena

Diálogos - Estamos sabendo que vocês estão em preparação do novo disco, o segundo este ano. O que o público pode esperar do projeto “Tudo Vira Reggae 2”?
Diego Andrade -
A galera pode esperar deste “Tudo Vira Reggae 2” muitos outros sucessos na nossa roupagem reggae music, grandes sucessos que marcaram e ainda marcam a vida das pessoas, da melhor maneira que a gente poderia fazer, que é com o reggae do Maneva. 


Diálogos - Quero saber sobre a escolha dos feats, como funciona com a banda? Como vocês escolhem os artistas para dividir as faixas, já que “Lágrimas de Alegria” veio com um duo histórico? O público pode esperar novos feats para o novo projeto depois de “Tudo Vira Reggae 2”?
Fernando Gato -
A escolha dos feats vem geralmente de uma forma natural. São pessoas que a gente conhece bem e que admira bastante, mas a gente faz questão de conhecer melhor ou conhecer bem a pessoa. A gente não faz só um trabalho com alguém que admire, precisa conhecer, ter trocado alguma experiência e curtir.

Tales de Poli - Os feats funcionam de uma maneira objetiva. A gente ouve a música e deixa a canção escolher o feat, as pessoas que vão participar. “Lágrimas de Alegria”, a gente ouviu a música e foi exatamente isto, pediu o Natiruts. Foi uma coisa que a cena musical do reggae estava esperando esta junção. A gente está muito feliz de ter feito parte disto. A gente foi indicado ao Grammy Latino justamente com esta canção. Estamos felizes de estar concretizando isto. O público pode esperar novos feats para o projeto. Agora não estamos preocupados com isto. A preocupação é mudar a nossa sonoridade um pouco. Trazer uma linguagem nova para o Maneva para que possa dar aquela diferença na hora que você ouve, mas com a essência de Maneva. Depois que as músicas estiverem prontas, mais maduras, voltamos a pensar na questão dos feats. 


Diálogos - Gostaria que vocês falassem sobre como está a cena reggae no Brasil. Sabemos que o público curte muito, mas a mídia mais tradicional não tem costume de abrir muito espaço para o gênero. 
Tales de Poli -
A gente está sempre na luta para colocar o reggae onde ele merece estar, como nossos irmãos do Cidade Negra, Natiruts, Armandinho. A gente vê artistas fazendo reggae, mas não vemos artistas de reggae na grande mídia. A galera do sertanejo e do pop faz reggae, mas os regueiros não recebem tanto espaço. Acho que o “Tudo Vira Reggae” é um projeto que pega versões de grandes sucessos nacionais e traz pelo caminho inverso para o universo do reggae. O reggae pode estar no dia a dia, o tempo todo, pode estar na sua casa, no churrasco, com sua família. A gente vai aos poucos fortalecendo o reggae. A galera tá vindo bem. A médio e longo prazo, vamos ter uma cena de reggae forte, ter uma galera engajada novamente, pois o reggae faz bem para a alma, para o coração, faz bem para a vida. 

Luiz Gonzaga Lopes