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Verão

Especial

Phil Palmer: “Estamos tocando com a paixão e a atmosfera das performances originais”

Phil Palmer traz Dire Straits a Porto Alegre. Foto: Matteo Ziliani / Divulgação / CP Phil Palmer traz Dire Straits Legacy a Porto Alegre. Foto: Matteo Ziliani / Divulgação / CP


Com o objetivo de reunir velhos amigos que fizeram parte de discos icônicos da banda inglesa Dire Straits, o projeto Dire Straits Legacy está fazendo uma tour internacional com os ex-integrantes Phil Palmer, Alan Clark, Danny Cummings, Mel Collins, Andy Treacey, Mickey Feat, Primiano Dibiase e Marco Caviglia no palco. O grupo chega a Porto Alegre para única apresentação no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685) nesta sexta-feira, às 21h, com realização da Opus Promoções e da Boom Produções. Os ingressos estão sendo vendidos pelo site, Call Center 4003-1212 e bilheterias do teatro Bourbon Country, Bourbon Novo Hamburgo e Brocker Turismo. O projeto nasceu do amor pela música da banda britânica para levar novamente as canções para os fãs que ficaram sem shows ao vivo desde 1992, quando a banda liderada por Mark Knopler fez sua última turnê, “On Every Street”. Uma reunião em Milão em 2013 reuniu Phil Palmer, Pick Withers, Danny Cummings, Jack Sonni, Mel Collins, Marco Caviglia, Primiano Dibase e Maurizio Meo e teve cinco shows esgotados na Itália. Em segunda tour, John Illsley e Steve Ferrone se juntaram à banda para nove shows. Para falar desta turnê que chega ao Brasil, entrevistamos Phil Palmer, que é diretor musical, guitarrista e vocalista da Dire Straits Legacy. Ele se uniu ao Dire Straits em 1990 e tocou na banda durante a turnê mundial. Ele já tocou em mais de 450 álbuns, e excursionou com grandes artistas mundiais, tendo sido membro da banda de Eric Clapton. Confira entrevista com Phil Palmer:

Correio do Povo: Como está sendo esta reunião dos ex-membros para o Dire Straits Legacy Tour?
Phil Palmer: A Dire Straits Legacy é o legado de Dire Straits. Uma banda formada por Alan Clark, Phil Palmer, Mel Collins e Danny Cummings. Nós nos reunimos novamente por sugestão de Marco Caviglia para fazer alguns shows na Itália. A reação foi tão boa que decidimos continuar esta turnê.


CP: Como está sendo a recepção do público a este show?
Phil Palmer: Parece que onde quer que toquemos a reação é incrível. Os fãs do Dire Straits estão famintos pela música. Já são 25 anos desde o último show oficial do Dire Straits. É ótimo sentir a emoção do nosso público novamente. Nós todos sentimos falta das grandes canções de Mark e estamos tocando com a paixão e a atmosfera das performances originais, recriando aquela época com a DS Legacy Tour.

CP: Que músicas estão incluídas no repertório? Como será o show?
Phil Palmer: O setlist é uma seleção transversal de todas as canções favoritas do público, incluindo algumas faixas iniciais como "Six Knife Blade”, mas é claro que vocês vão presenciar “Money for Nothing”, “Romeo and Juliet’, “Sultans of Swing”, “Private Investigations”, “Telegraph”, etc. As versões no palco são mais longas. Será um grande show.

CP: O que mudou na música desde que o Dire Straits anunciou o seu final? Que falta faz uma banda como esta no contexto atual da música?
Phil Palmer: Dire Straits foi uma banda única, porque as canções de Mark Knopfler tocavam os corações das pessoas de tantas e variadas maneiras e eles querem reviver estes instantâneos, estas páginas de suas vidas. O nosso público é uma mistura de todas as faixas etárias. Temos pessoas que estavam lá nas primeiras vezes que tocamos e um grupo mais jovem de fãs que não havia nascido ainda, quando estávamos no auge, que são fascinados pelo gênero e pela história desta grande banda.

CP: Qual é a expectativa em relação ao público brasileiro? O que você conhece sobre a música brasileira?
Phil Palmer: Esperamos que o espírito e a reputação do Dire Straits estejam fortes pelo Brasil como tem sido em qualquer outro lugar que tenhamos tocado até agora. Eu amo a música brasileira. As canções brasileiras têm ritmos e estruturas que são diversas e fascinantes para mim.

CP: O que você tem escutado ultimamente?
Phil Palmer: Eu sou atualmente um grande fã de qualquer coisa feita pela Adele e estou extremamente impressionado com o Ed Sheeran.

CP: Existe a possibilidade de que Mark e David Knopfler se juntarem aeste projeto? Eles assistiram ou comentaram com você o que acharam do DS Legacy?
Phil Palmer: Mark registrou, em 1994, que ele nunca mais voltaria a revisitar a marca Dire Straits. Nós temos que respeitar esta decisão, infelizmente, mas não tivemos nenhum comentário oficial sobre a nossa ambição de recriar o mais rigorosamente possível. Durante a experiência da DSL nós estamos tendo a colaboração do John Illsley, Pick Withers, Jack Sonny e Chris White e todos deram a sua bênção.

CP: Fora do Dire Straits Legacy, em quais outros projetos você está envolvido?
Phil Palmer: Eu recentemente terminei uma turnê mundial com Eros Ramazotti. Tivemos alguns concertos no Brasil também. Embora eu ainda esteja ativo como músico de estúdio: trabalhei com Seal e Grace Jones, no ano passado. Eu também estou começando um projeto orquestral com meu velho amigo, Pete Townsend, do The Who!.

CP: Vocês pensam em lançar algum registro do DS Legacy em DVD ou CD?
Phil Palmer: Nós temos estado no estúdio este ano gravando novas músicas para o Dire Straits Legacy. Vamos lançar nosso primeiro single no Brasil durante a turnê. Será uma música chamada "Jesus Street".

CP: Você tem uma música favorita da banda. Qual e por quê?
Phil Palmer: Minha canção favorita do Dire Straits é "Private Investigations”. É como um filme musical, que tem uma incrível dinâmica e atmosfera.

Por: Luiz Gonzaga Lopes