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Uso de máscaras é uma maneira de conter o vírus. | Foto: Alina Souza
Junto ao surto, ressurgem reflexões acerca da coletividade e cidadania. Há quem minimize a seriedade da doença, protegendo-se na sua autossuficiência: “É uma gripe como qualquer outra, eu tenho o sistema imunológico forte, não vai me atingir.” Ok, parabéns pela saúde em dia. Mas, e os outros? Não pretendo insuflar o pânico na população, pois o medo excessivo congestiona o sistema de saúde. Quero, sim, defender medidas de contenção do vírus e reiterar que a sua dimensão vai muito além do nosso umbigo. Se você, jovem e saudável, contagiar-se com o coronavírus, respeite a quarentena, uma parcela bem alta da população não possui a mesma imunidade. Em poucas palavras: pense no próximo. “Ah, mas existem outras doenças mais graves”. Concordo, o fato é que tal enfermidade abrevia histórias independentemente das estatísticas, são histórias. Pensemos nos nossos pais, avós, professores. Naquelas pessoas já acometidas por alguma comorbidade. Nas imensas filas de usuários do Sistema Único de Saúde. Pensemos em quem não tem um prato de comida e, por isso, o corpo encontra-se frágil. Não estamos sós no mundo. Eu, pelo menos, não quero estar.
 
Texto e fotos: Alina Souza

Alina Souza